sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Plenário debate criação de parque de exposições em Pirituba

RenattodSousa
Donato - RenattodSousa

Os vereadores esgotaram nesta quinta-feira (1) o prazo previsto no Regimento Interno da Câmara para discussão do Projeto de Lei 470/11, de autoria do Executivo, que cria o parque de eventos Expo- SP no bairro de Pirituba. O futuro parque compreenderá um conjunto de intervenções coordenadas pela Prefeitura de São Paulo através de parcerias com o setor privado.


O espaço deverá abrigar um shopping, torres para escritórios, dois hotéis, restaurantes e 11 pavilhões multiuso. O projeto apresentado inclui também um novo terminal para a Linha 6-Laranja do metrô. Entre as obras previstas estão ainda uma alça de acesso saindo da Rodovia dos Bandeirantes, centro de convenções, seis galpões de logística e uma área para exposição e atividades ao ar livre. Nas três fases seguintes, serão feitos outros cinco pavilhões, estacionamento, terminal de ônibus, ciclovias e ciclofaixas.


"A proposta é de uma intervenção urbana em Pirituba, para a criação de um grande centro de eventos. Para isso, serão feitas obras de estrutura viária, com construção de pontes. O local é próximo das rodovias Anhanguera e dos Bandeirantes, portanto de fácil acesso”, avalia o vereador Claudio Fonseca (PPS), favorável ao projeto.


Ele argumentou que o centro de convenções do Anhembi, na zona norte de São Paulo, já está saturado com a quantidade de eventos, daí a necessidade de se criar um novo espaço. “Nessas feiras e eventos as pessoas que vêm para participar ocupam os hotéis, ativam o comércio e a cidade arrecada mais. Além disso, trata-se da região onde temos a menor quantidade de empregos, então vamos mudar a centralidade do bairro, evitando que a população local faça grandes deslocamentos para ir trabalhar.”


Já o vereador Donato (PT) utilizou seu tempo na tribuna para cobrar mais explicações e pedir alterações no texto do projeto. “Não sou contrário às diretrizes gerais, mas sim à forma como foi encaminhado o projeto”, argumenta. Segundo ele, não está detalhado o que será feito na área, que tem mais de 5 milhões de metros quadrados e inclui uma área de proteção ambiental. “É mais um cheque em branco que essa Casa dá para o Executivo fazer o que quiser sem prestar contas à sociedade, e esse caminho já deu errado uma vez, no projeto da Nova Luz. Nós não concordamos com isso”, afirmou.


Fonte: Portal da CMSP

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