Olhar a Praça da Sé das escadarias da catedral é um estímulo à imaginação.
Umedecida por lágrimas e frustrações e árida pelo abandono social, a Praça da Sé ainda atrai gente de todas as classes sociais.
O Brasil e o mundo passa pela Sé.
Na Praça da Sé real, a cultura popular ferve, as pessoas se encontram, fazem pose e fotografam a igreja e o marco zero. Políticos, nesta época, abrem espaços com sorrisos e abraços, e moradores de rua junto a seus cães exprimem o lado triste da vida.
Na Praça da Sé os comerciantes sentiram o impacto da presença dos viciados em crack.
A migração dos viciados e traficantes da Cracolândia provocou queda de cerca de 30% no comércio alimentício no entorno da praça, conta Antônio Carlos Pereira, dono do bar e lanchonete a Preferida da Sé, bem em frente à estação do Metrô.
Na Praça da Sé a situação não é diferente do resto cidade: lixo no chafariz, buraco, violência e escuridão.
Texto e Foto: Devanir Amâncio, da ONG Educa São Paulo
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