Casa tem receita equivalente à de uma cidade com 278 mil habitantes.
Do G1 SP
Plenário da Câmara de SP, que terá orçamento de R$ 453 milhões em 2011 (Foto: Roney Domingos/ G1)
Os 55 vereadores da Câmara Municipal de São Paulo vão escolher no próximo dia 15 o primeiro presidente do Legislativo paulistano depois de quatro anos consecutivos sob o comando do vereador Antônio Carlos Rodrigues (PR), que não pode mais concorrer à reeleição. O novo presidente vai comandar um orçamento de R$ 453 milhões em 2011 e parte dos 1,9 mil funcionários do Poder Legislativo, além de analisar as propostas do prefeito de São Paulo - cidade com orçamento de R$ 35,3 bilhões em 2011 - e até eventualmente substituí-lo em caso de ausência do titular e da vice.Para que se tenha uma ideia, o valor do Orçamento da Câmara Municipal de São Paulo em 2011 é equivalente a pouco mais do que o Orçamento que Taubaté, cidade de 278 mil habitantes no interior de São Paulo apresentou em 2008, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica (IBGE). Rodrigues não gosta da comparação e prefere que o orçamento da Câmara seja comparado com o da Assembleia Legislativa de São Paulo (R$ 680 milhões) ou com o do Senado Federal (R$ 3,3 bilhões). "Temos 55 vereadores e cada um deles representa uma Taubaté de votos ", afirmou.
Por enquanto, apenas o candidato José Police Neto (PSDB) confirma a candidatura para a presidência, mas o número de concorrentes pode mudar até poucas horas antes da escolha. Rodrigues admite que a disputa é acirrada. "É uma disputa acirrada que acaba no dia 15. Depois disso, sabendo quem é o vencedor tudo volta à normalidade.
O presidente afirma que a disputa é passageira. "É tão normal eleição de mesa. Se pegar de 20 anos para cá quantas eleições teve... O calor é em dezembro. Depois se acomoda tudo, se caminha, se faz as composições, passa a ser normal", afirmou.
A nova mesa eleita terá mandato de um ano e é composta por presidente, primeiro vice-presidente, segundo vice-presidente, primeiro secretário e segundo secretário. Os acordos entre os parlamentares para definir a chapa vitoriosa envolvem a discussão sobre a presença de cada um dos partidos nas principais comissões.
Questionado se o clima da eleição agora pode estar sendo influenciado pelos planos municipal em 2012, Rodrigues resumiu a resposta a um lacônico 'pode ser.' Segundo o presidente, a disputa pelo poder é normal, como dentro de uma empresa. "Isso ocorre dentro de uma normalidade, como em uma empresa. É a maior câmara municipal da América Latina", afirmou. O presidente não gostou da comparação com Taubaté.
No G1 SP
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