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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Prédios perdem lixo reciclável por falta de coleta em São Paulo

Grandes condomínios reclamam de coleta seletiva e têm de desperdiçar material com o lixo comum


Fabiano Nunes - Jornal da Tarde

SÃO PAULO - Os condomínios da cidade de São Paulo têm acumulado lixo reciclável por falta de coleta seletiva. A demanda está cada vez maior, mas a estrutura da Prefeitura, com 21 centrais de triagem, não consegue atender ao processamento diário de todo o material produzido na capital. Os síndicos jogam o lixo que poderia ser reciclado com os detritos comuns.
O problema tem ocorrido com frequência no Edifício Saint Moritz, na Avenida Moema, na zona sul de São Paulo. Há quatro anos, o prédio aderiu à coleta seletiva. Neste ano, no entanto, teve de despejar o material reciclado com o lixo comum por atraso na coleta.
A Ecourbis, empresa responsável pela coleta de lixo na zona sul e parte da leste da cidade, tem se recusado a levar o material, dizem os responsáveis pelo condomínio. "Eles (funcionários da Ecourbis) alegaram que não tinham para onde levar, porque as centrais de triagem estavam lotadas. Como o contêiner de reciclado estava transbordando, tivemos de despejá-lo no lixo comum", contou a fisioterapeuta Patrícia Botto, de 35 anos, subsíndica do prédio. A coleta seletiva no edifício é feita uma vez por semana.
Longe do ideal. De 2009 para 2011, o volume médio de resíduos coletados diariamente na cidade de São Paulo teve um aumento de 12,5%. Passou de 16 mil toneladas por dia para 18 mil. A quantidade de itens enviados para a reciclagem, porém, continua por volta de 1% do total. Passou de 120 toneladas (0,71%) por dia em 2009, para 214 (1,13%) em 2011.
"O ideal é que a cidade estivesse reciclando cerca de 25% do total do lixo produzido", disse a arquiteta e urbanista Nina Orlow, da Rede Nossa São Paulo.
De acordo com Nina, a cidade precisa fazer um estudo gravimétrico (separação e pesagem) do lixo coletado diariamente, o que traduz o porcentual de cada componente recolhido.
"O que afinal temos no nosso lixo da varrição? Quanto há nele de plástico, papel, que poderia ser reaproveitado? Enquanto a cidade não fizer essa análise, fica impossível traçar planos e metas para a reciclagem", disse a especialista, ao analisar o atual sistema de coleta e reciclagem.
Iniciativa pontual. O Edifício Copan, no centro da capital, que tem cerca de 5 mil moradores, chega a produzir 75 toneladas de lixo por mês. Desse total, consegue enviar para a reciclagem 15 t.
O prédio também tem encontrado dificuldades na hora da coleta do material reaproveitável. "As cooperativas nem sempre funcionam. Como sou grande gerador de lixo, fiz uma parceria com uma ONG para a coleta, mas tem semanas que eles não recolhem o material reciclável e ele fica se acumulando na garagem", disse o síndico do condomínio, Affonso Celso Prazeres de Oliveira, de 73 anos.
Só de pilha de recicláveis ele tem cerca de uma tonelada que ainda não teve destinação adequada. "Nessa semana não vieram coletar o lixo, a gente quer ajudar, mas tem horas que dá vontade de descartar o lixo para reciclagem com o lixo comum", disse Oliveira.
Sem sucesso. A síndica do Edifício Rio Sena, na Rua Henrique Schaumann, em Pinheiros, zona oeste da capital, tenta há um ano instituir a coleta seletiva no seu prédio. Em vão. Chegamos a fazer a coleta seletiva por quatro anos, mas a empresa que coletava parou de fazer o serviço. Mantivemos a filosofia da coleta seletiva, pois temos os contêineres, mas o lixo reciclável é despejado com o lixo comum, pois a Loga (empresa responsável pela coleta) não incluiu nossa rua no itinerário da coleta seletiva", disse.
A Loga informou que o serviço não ocorre porque a via não está cadastrada para coleta seletiva.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Prefeitura de SP define novo valor da inspeção veicular em R$ 61,98

Portaria com preço será publicada nesta terça-feira (4) no Diário Oficial.
Controlar suspendeu emissão de boletos até definição da tarifa para 2011.

Do G1 SP

A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente informou na tarde desta segunda-feira (3) que uma portaria que será publicada na terça-feira (4) no Diário Oficial definirá o valor da inspeção veicular em R$ 61,98 para este ano em São Paulo. A emissão dos boletos para pagamento da inspeção estava suspensa pela Controlar, empresa responsável pelo serviço, até a definição do novo valor. Com isso, os agendamentos de motoristas que não tinham pagado a taxa até o dia 31 de dezembro também estava indisponível.
Segundo a assessoria da Controlar, a emissão dos boletos estará liberada assim que a portaria for publicada. Até o ano passado, a taxa de inspeção veicular custava R$ 56,44. O reajuste foi aprovado na última semana pela Prefeitura de São Paulo. No dia 29 de dezembro, a concessionária havia entrado com recurso administrativo para garantir o reajuste.
Reajuste
A concessionária Controlar tinha o direito a aplicar um reajuste com base na inflação de 2010. De acordo com o contrato, a inspeção deve ser reajustada pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). O índice acumulado nos últimos 12 meses foi de 10,2%.
De acordo com decreto assinado pelo secretário Eduardo Jorge Sobrinho, do Verde e do Meio Ambiente, a suspensão do aumento será válida até que “sejam realizadas as análises pertinentes ao estudo de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato”. Como em 2010, neste ano os proprietários de automóveis não terão direito ao reembolso.

Fotos: Milene Rios/G1
Do Portal G1

domingo, 12 de dezembro de 2010

Fontes e chafarizes de SP sofrem com má conservação


Secretário Municipal de Cultura Carlos Augusto Calil deve satisfação ao contribuinte, precisa se manifestar com a maior brevidade, arregaçar as mangas e começar a trabalhar.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Falta de educação e cidadania transforma a represa Billings em verdadeiro lixão


A expedição do flutuador, que começou no dia 16 de novembro, irá medir a concentração de oxigênio na água nos quatro principais reservatórios de São Paulo - Billings, Paiva Castro (Cantareira), Taiaçubepa (Ato Tietê) e Guarapiranga.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Afiliados de sindicato protestam contra projeto que proíbe sacolinhas em SP

Sindicato dos Químicos diz que 20 mil empregos serão perdidos; autor do projeto rebate

Italo Reis e Solange Spigliatti, do estadão.com.br

Cerca de 150 pessoas do Sindicato de Químicos e Plásticos de São Paulo protestaram nesta quarta-feira, 17, em frente à Câmara dos Vereadores, no centro da cidade, contra o projeto de lei 528/2009, do vereador Carlos Alberto Bezerra (PSDB), que proíbe a distribuição gratuita de sacolas plásticas em supermercados e estabelecimentos comerciais.

Por causa disso, o vereador Francisco Chagas (PT), contrário a PL, se pronunciou no plenário da Câmara, mas, ao contrário do que o estadão.com.br tinha informado anteriormente, o projeto, barrado na semana passada, não voltou à pauta da Casa nesta tarde. "Não concordo em 'fulanizar' um único projeto, no caso a sacolinha, como sendo grande vilã", se posicionou.

De acordo com o sindicato, o projeto pode causar a demissão de cerca de 20 mil pessoas e precisa ser discutido de forma mais profunda antes da determinação da lei. O autor do projeto, que o assina com outros vereadores, no entanto, rebate o real motivo do protesto. "Não estou propondo um projeto do dia para a noite. Tivemos sugestões, respaldo técnico e apoio de entidades da sociedade civil. Não há um argumento que refute a tese. Esse é o mesmo argumento dos donos de bingo assim que entrou em pauta (o projeto que proíbe casas de jogos de azar e cassinos no País). Baseado em que eles (sindicato) dizem isso?".

Segundo Bezerra, o projeto dá tempo para todos os setores se adaptarem e tem caráter educativo, assim, os cidadãos irão se adaptar e preferir, com o tempo, não utilizar as sacolas plásticas. "Não tenho dúvida que o projeto coloca São Paulo em sintonia com a legislação ambiental do resto do mundo", disse. Chagas afirma, porém, que o projeto se põe contra a legislação federal. " (O projeto) supõe uma logística reversa que supõe o compartilhamento de responsabilidade de todas as cadeias produtivas", comentou.

O sindicato, em protesto, também reivindica que os trabalhadores possam opinar e que sejam procuradas alternativas para essa substituição. Os vereadores paulistanos não entraram em consenso sobre a votação na semana passada. Segundo petistas e membros do Centrão, um novo projeto substitutivo deve ser analisado nesta semana, mas sem chance de entrar na pauta ainda este ano.

Do Estadão.com.br

domingo, 7 de novembro de 2010

Vandalismo faz Prefeitura de SP trocar cerca de 20 lixeiras por dia


A Prefeitura de São Paulo diz que troca cerca de 20 lixeiras todos os dias e gasta R$ 340 mil ao ano com troca de peças furtadas ou depredadas. Nesta semana, reportagens do G1 e do SPTV mostraram como é difícil encontrar uma lixeira inteira, em bom estado, nos quatro cantos da capital paulista. Com a participação dos internautas, o mapa das lixeiras quebradas aumentou - e a reportagem voltou às ruas para conferir onde estão os problemas indicados.


Leia a matéria completa no Portal G1/SP

sábado, 6 de novembro de 2010

SP vai fechar empresa que não cuidar do próprio lixo

EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO

Lojas, bares e restaurantes que colocarem mais de três sacos de lixo na rua para o caminhão levar poderão ter seus alvarás cassados. É o que promete a Prefeitura de São Paulo, oito anos depois de a regra entrar em vigor.


Toda empresa que produz mais de 200 litros de lixo --equivalentes a três sacos-- por dia tem de contratar transportadores particulares para dar uma destinação aos seus resíduos. É o que está na lei, aprovada em 2002.

Das cerca de 12 mil toneladas diárias de lixo recolhidas pelas duas concessionárias do serviço na cidade, aproximadamente 10% vêm de empresas que, pela lei, teriam de cuidar do próprio lixo.

Atualmente, 4.147 empresas estão cadastradas na prefeitura como "grandes geradores", nome técnico para pessoas jurídicas que produzem mais de 200 litros de lixo por dia. Outras 5.450 estão com os cadastros vencidos.

Pode parecer muito, mas não é. Estima-se que mais de 100 mil estabelecimentos comerciais ou de serviços --de um total de 1 milhão--, além de prédios comerciais, se enquadrem nesse limite.

O secretário municipal de Serviços, Dráusio Barreto, aposta que as novas ações serão importantes para mudar o comportamento das empresas. "Agora, não será mais só multa. Nós vamos poder até suspender em definitivo a licença de funcionamento da empresa", disse.

Prevista na lei de 2002, a cassação da licença nunca foi aplicada. "Faltava a regulamentação. Agora temos", diz Barreto sobre decreto do prefeito Gilberto Kassab (DEM), publicado hoje no "Diário Oficial" da cidade.

EXIGÊNCIA ANTIGA

A ação vem sendo reivindicada há tempos pelas empresas de coleta de lixo. Elas reclamam que têm de coletar resíduos que não são de sua responsabilidade _os contratos preveem a coleta apenas do lixo domiciliar, excluindo grandes geradores.

O valor que as empresas recebem é fixo, independentemente da quantidade coletada. Quanto mais lixo, mais caro fica para as empresas, pois são necessários mais caminhões, mais funcionários, mais espaço nos aterros etc.

"Há estabelecimentos públicos que também precisam se enquadrar. Tinha um hospital que gerava de três a cinco toneladas de lixo normal por dia. Esse se enquadrou, mas outros não", diz Nelson Domingues, presidente da concessionária Ecourbis.

A prefeitura informou que os órgãos públicos também terão de se enquadrar, exceto os da administração direta, como escolas municipais.


sábado, 30 de outubro de 2010

‘SP não está preparada’, diz vereador presidente da CPI das enchentes


Entrevistamos nessa quinta-feira, 29, em seu gabinete, o vereador Adilson Amadeu (PDT),
que preside a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) aberta na Câmara dos Vereadores
em fevereiro para apurar as responsabilidades pelos danos causados pelas cheias ocorridas
no começo do ano.
Entre dezembro de 2009 e março de 2010, 18 pessoas morreram em São Paulo em decorrência dessas enchentes. No total, 78 vítimas foram contabilizadas em todo o Estado.
A CPI deve ser encerrada em dezembro, mas o vereador afirmou na entrevista que o prazo pode ser prorrogado. “Estamos estudando com os outros vereadores estender os trabalhos por mais seis meses”, disse Amadeu.
O grupo conta com oito vereadores de diferentes partidos. Secretários, subprefeitos, funcionários de empresas que prestam serviços à prefeitura e o pessoal envolvido nos pregões e licitações de serviços têm sido ouvidos. “Essa CPI é muito importante e estamos fazendo de uma maneira transparente, trazendo informação. Estamos indo na raça”, contou o vereador, que foi bastante crítico com a administração da cidade. “No início dos trabalhos, solicitei o auxílio de um técnico em engenharia para colaborar, mas até hoje não ofereceram ninguém”, reclama.
SP das Enchentes: Como surgiu a ideia para a CPI?
Amadeu: Na época, comentei com colegas: Não adianta jet-ski nem lancha para contornar as enchentes, o que adianta é estrutura. O crescimento da cidade é brutal, todo dia saem novas edificações, mas os rios continuam os mesmos, e as galerias não são limpas. Então qualquer chuvinha causa alagamentos. Além disso, começamos a receber muitas reclamações da população.
SP das Enchentes: Houve resistência de outros vereadores para instalar o grupo?
Amadeu: Não tivemos resistência para montar, apenas a preocupação de que a CPI seria complicada e que mexeria com pessoas que sempre tiveram uma “condição” dentro do governo. Quero saber quem são essas pessoas, que dão retaguarda para todas as empresas que prestam serviço.
SP das Enchentes: Vocês têm vistoriado os trabalhos das empresas contratadas?
Amadeu: Fui ao vivo e a cores ver o trabalho de limpeza de bocas-de-lobo, bueiros, galerias. Constatamos que uma empresa presta esses serviços à Prefeitura há mais de 20 anos. São sempre os mesmos que ganham os pregões de obras. Uma dessas empresas faz trabalhos para 26 Subprefeituras. O serviço que elas fazem há anos continua do mesmo jeito. Se deram uma melhorada, foi graças à CPI. As empresas são boas para ganhar dinheiro, porém a manutenção deixa muito a desejar.
SP das Enchentes: O que a CPI conseguiu levantar até agora?
Amadeu: Quando você acompanha tudo o que foi falado aqui, por subprefeitos e coordenadores de subprefeituras, você percebe que os dados não batem. Eles afirmam que limpam 120 bocas de lobo por dia quando, no máximo, podem limpar 40. Até dá pra chegar nos 120, se você só levantar a tampa do bueiro, olhar e não limpar. Isso não tem nenhum controle.
SP das Enchentes: Em setembro, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) afirmou ao Estado que este ano a cidade está mais bem preparada para as enchentes. O senhor concorda?
Amadeu: Discordo totalmente. A cidade não está preparada. Nada mudou. Os córregos e as galerias são os mesmos e não foram limpos. Os 400 mil bueiros de São Paulo necessitam de, no mínimo, quatro limpezas por ano. Em 2010, não serão limpos nem duas vezes. Eles (Prefeitura) acham que a cidade está bem, que se chover não vai encher. Mas nos últimos dias nós já tivemos mortes ligadas às enchentes.
Eduardo Roberto - ESTADÃO.COM.BR/BLOGS

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Kassab prorroga contrato de varrição por 1 ano

Em janeiro, ao admitir falhas no serviço durante as chuvas, Prefeitura havia anunciado licitação para implementar modelo mais fácil de fiscalizar

Diego Zanchetta - O Estado de S.Paulo
Após as primeiras mortes da estação chuvosa 2010-2011, e a 55 dias do início do verão, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) prorrogou contratos de varrição e transferiu verbas de obras, hospitais e GCM para ações antienchente.
Ao contrário do que havia prometido, a gestão não vai concluir neste ano a escolha das novas concessionárias dos serviços de varrição. Em portaria publicada ontem no Diário Oficial da Cidade, a Prefeitura prorrogou por mais 12 meses o contrato com as cinco empresas responsáveis pela limpeza das ruas desde 2006 - Qualix, Unileste, Delta, Construfert e Paulitec vão receber no próximo ano R$ 437 milhões.
São as mesmas cinco empresas cujas falhas nos serviços foram apontadas pela Prefeitura em janeiro como agravantes das enchentes que atingiram a cidade entre dezembro e março e deixaram 18 mortos. Como o contrato expira em 2011, o aditamento é legal e previsto em lei. Mas, no dia 14 de janeiro, representantes da Secretaria de Serviços anunciaram, em meio aos fortes temporais, que não haveria mais aditamentos e uma licitação para escolher novas empresas seria lançada em abril. As novas contratadas deveriam começar os trabalhos em novembro.
Coleta de entulho. No modelo que entraria em vigor, as empresas de varrição também assumiriam a limpeza dos bueiros e a coleta de entulho. Então secretário de Serviços e de Transportes e homem forte do governo, o promotor Alexandre de Moraes admitiu à época que tinha dificuldades para fiscalizar um serviço que era falho. Ele chegou a acusar varredores de jogarem lixo nos bueiros. "Agora, com o novo contrato, quanto mais cuidados eles tiveram com a varrição, menos trabalho vão ter para limpar bocas de lobo", declarou Moraes em janeiro. O secretário deixou o governo em abril e não se falou mais nos novos contratos da varrição.
Na nova concessão, as empresas também fariam a varrição de ruas comerciais e de calçadas com grande circulação de pedestres - a limpeza é responsabilidade dos donos de imóveis. Hoje as empresas recolhem 300 toneladas de resíduos por mês - enviados para um aterro pago pela Prefeitura. O governo informou que a revisão do modelo de varrição está em estudo, mas não deu prazo para abertura de concorrência. A reportagem apurou, porém, que o governo resolveu fazer o aditamento com receio de não concluir a licitação e a escolha de novas empresas antes do início das chuvas de verão. A decisão de aditar os atuais contratos partiu do próprio Kassab na terça-feira, um dia após o temporal que causou duas mortes.
Transferência. O prefeito também reforçou ontem o caixa para obras antienchentes em R$ 47,45 milhões. Dois decretos publicados no Diário Oficial transferiram recursos de setores como o pagamento de precatórios (R$ 40 milhões), construção de pontes (R$ 1,15 milhão), da Guarda Civil Metropolitana (R$ 255 mil) e da manutenção dos hospitais municipais (R$ 2,92 milhões) para obras de combate às enchentes (R$ 25,5 milhões) e para o Programa de Recuperação dos Mananciais (R$ 21,9 milhões). A verba será utilizada para ampliar as remoções em áreas de risco e para canalização de córregos.

PARA ENTENDER
Até 2005, os acertos eram emergenciais
Até 2005, o governo assinava contratos emergenciais. A licitação ocorreu só em 2006, após o Ministério Público Estadual ameaçar processar o prefeito por improbidade administrativa em caso de novo emergencial. Segundo o governo, as áreas de abrangência das empresas foi ampliada após a concorrência. Mas as falhas no serviço continuaram sendo apontadas por vereadores da Comissão de Finanças da Câmara Municipal e na CPI das Enchentes. Segundo denúncia do vereador Adilson Amadeu (PTB), são as próprias empresas de varrição que fiscalizam o serviço. 

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Ministério Público exige que Prefeitura de Jaguariaíva (PR) retire e dê alternativa de renda a catadores


Para o Prefeito Otélio Baroni (PT), o lixão é um aterro e está entre um dos melhores do estado... As imagens mostram a realidade, não precisa falar mais nada. Até o lixo hospitalar é jogado junto com o orgânico, colocando em risco a vida dos catadores...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Cidadão preocupado com as condições das plantas nos corredores, visita CMSP

Atualizado em 12/09/2010 às 16,11 horas.

O cidadão Paulo Toledo, nosso amigo e colaborador, tem andado muito preocupado com as condições que se encontram as plantas que deveriam dar um ambiente mais saudável aos corredores da CMSP. Manteve contato com a assessoria do vereador e presidente da CMSP, Antonio Carlos Rodrigues (PR), e marcou uma visita para registrar as condições das plantas.

Após a visita na 6ª feira (27/08) enviou a seguinte mensagem ao presidente da CMSP:


          "Boa Tarde Sr. Presidente Antonio Carlos Rodrigues e equipe.
Conforme combinado com a equipe da assessoria de impressa da Câmara hoje às 12h00 estive em visita para verificação do estado em que se encontram as plantas dos corredores da casa.
Antes de expor a minha visão sobre essa visita deixo registrado e grifado a qualidade no atendimento da sua equipe, até um café delicioso foi oferecido e eu aceitei rapidamente.
Depois de uma longa conversa com o grande conhecedor Sr. José Carlos, percorremos do 12º andar até o térreo do edifício observando cada planta.
Segundo José Carlos, não existe uma empresa especialmente contratada para fazer a manutenção das plantas e isso se faz com ajuda de um funcionário da empresa de limpeza que tem conhecimento no assunto.
Percorrendo os corredores do seu andar, vimos que são belas as plantas que existem lá, realmente dignas de um andar tão nobre. Isso se dá segundo o José Carlos devido a várias questões, quantidade de luz natural entre outras especificações técnicas que confesso não conseguiria redigir aqui, sou leigo no assunto.
Descendo alguns andares, começa a mudar o quadro, mas nada que desabone a manutenção, mas vimos que tem plantas que não se adéquam aos locais onde estão, nosso especialista entusiasmado com nossa conversa mostrou que têm locais que as plantas não se dão bem, mas a manutenção é realizada normalmente, indiferentemente do andar onde ela está.
Um ponto me chamou a atenção e realmente faz sentido: Vendo a terra do vaso seca  um funcionário, bem intencionado, pode estar regando pensando que está fazendo o bem, mas pasmem não estão! Com grande quantidade de água a raiz da planta, por questões que nosso especialista explicou pode ter problemas e digamos “apodrecer” matando a planta. Então! Ficou registrado ao Sr. José Carlos a minha sugestão, Coloque placas indicativas, para que “não reguem a planta” em cada vaso.
Como disse a eles, textos vão da interpretação de cada um. Posso estar sendo chato em questionar coisas tão pequenas para o Presidente da Câmara, mas vejo que se todo o cidadão questiona-se o Poder Público encontraríamos soluções para muitos problemas da cidade.
Voltando, uma das coisas que perguntei, já que a planta em um determinado local não consegue viver...e por fim acaba morrendo, porque são comprados outros e colocados no mesmo lugar? Porque não há um rodízio para que os vasos possam freqüentar lugares que possam proporcionar uma saúde melhor?
Bom, a explicação é simples! Uma planta da mesma família pode vingar num local onde a outra não vingou. Interessante! Vivendo e aprendendo!
Também no ônibus de volta para casa pensei: Se a Prefeitura tem viveiros que até oferecem mudas de árvores gratuitamente para as pessoas é necessário comprar? Acredito que seria muito mais fácil utilizar plantas da própria Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente.
Também poderia utilizar os formandos nas oficinas gratuitas de jardinagens a prestar aula prática em edifícios públicos como a Câmara. Boa iniciativa da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, em parceria com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente, que daria mais dinâmica ao treinamento e ajudaria ao aluno a valorizar aquilo que é seu. 
Dever cumprido pelas duas partes. As plantas que estão secas e como vimos em fotos postadas e hoje de perto constatei na recepção da Câmara estão sendo realizadas tentativas para que elas sobrevivam e espalhe o seu encanto por todo o edifício...
Sou um cidadão comum que sempre estará de olho e pronto para apontar erros, discutir soluções e aplaudir acertos, hoje tive uma aula de botânica e fico aguardando para que seja sempre feliz a vida dessas plantas. Também torcendo para que o gasto do dinheiro público seja bem empregado e que as plantas se fortaleçam, porque se não...vão ser trocadas e trocadas....!
Um respeitoso abraço do amigo,
Paulo Toledo"

Atualização:


Parabéns ao cidadão Paulo Toledo, embora sem efeito imediato uma de suas sugestões foi aceita pela CMSP: 



quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Médicos fazem ação contra o cigarro na Avenida Paulista

Grupo vai recolher bitucas e fazer exames no entorno do Conjunto Nacional.
Dia Mundial de Combate ao Fumo é celebrado no domingo (29).

Do G1 SP

Médicos da Sociedade Paulista de Pneumologia realizam nesta quinta-feira (26) uma ação contra o cigarro na Avenida Paulista. Eles irão fazer um mutirão para recolher as bitucas jogadas no entorno do Conjunto Nacional, além de realizar exames e conscientizar a população sobre os estragos que o fumo causa na saúde.

A ação é feita dias antes do Dia Mundial de Combate ao Fumo, celebrado no domingo (29). Os médicos também irão ajudar os fumantes a calcular quanto eles gastam com cigarros. “Quem fuma um maço por dia gasta por ano R$1,5 mil; em dez anos, R$ 15 mil. Esse dinheiro poderia ser usado para outras coisas”, diz a médica pneumologista Jaqueline Ota.

Também serão feitos exames gratuitos para avaliar a capacidade respiratória e um teste de dependência da nicotina para avaliar se o fumante precisa de tratamento para abandonar o cigarro. “Cerca de 200 mil pessoas por ano morrem em decorrência de doenças causadas pelo cigarro”, explica a médica.

A ação acontece das 8h às 16h desta quinta no entorno do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista.

domingo, 22 de agosto de 2010

Grandes obras de combate a enchentes patinam em SP

EDUARDO GERAQUE
JOSÉ BENEDITO DA SILVA
DE SÃO PAULO

A execução de grandes obras para minimizar o impacto das enchentes na capital e na zona metropolitana de São Paulo avançou quase nada desde o último verão, quando temporais mataram 12 pessoas e fizeram o rio Tietê transbordar duas vezes. A reportagem está disponível para assinantes da Folha e do UOL.

Na capital, nenhum dos piscinões planejados pela prefeitura sairá do papel até o próximo verão, que começa no dia 21 de dezembro. Quatro reservatórios na região central --dois na praça 14 Bis e dois na praça da Bandeira-- tiveram a licitação suspensa pela prefeitura em maio, por tempo indefinido.

Outro piscinão, o da Pompeia (zona oeste), que estava incluído na Operação Urbana Água Branca, vai depender da conclusão de estudo contratado pela prefeitura e não ficará pronto este ano. O piscinão com obras mais avançadas, o do córrego dos Machados (São Mateus), ficará pronto apenas em 2011.

Somados todos os piscinões estaduais em funcionamento hoje, eles seguram 27% do volume de água considerado ideal para que a região metropolitana não submerja mais. As 27 obras consumiram R$ 252 milhões em praticamente dez anos.

Da FOLHA.COM 

sábado, 21 de agosto de 2010

Prefeitura usa verba antienchente para acelerar viaduto estaiado do Tatuapé

Diego Zanchetta - O Estado de S.Paulo


Intervenção. Para a Prefeitura, obra deve revitalizar o bairro. Foram gastos R$ 77 mi em desapropriações de galpões e casas

A Prefeitura de São Paulo transferiu recursos de ações antienchentes para a construção de um viaduto estaiado no Tatuapé, na zona leste. A medida revoltou moradores de áreas de risco de São Mateus e de M"Boi Mirim que aguardavam um piscinão e a canalização de um córrego.

A verba reservada neste ano para o viaduto, que deverá ser inaugurado em março de 2011, aumentou 163% em relação à previsão inicial. O salto, de R$ 29 milhões para R$ 76,7 milhões, é o maior entre os projetos viários da Prefeitura. O viaduto já teve 69% das obras concluídas - em dezembro, o índice não chegava a 30%. A velocidade é explicada ao se observar as transferências financeiras desde 24 de abril. Somente dois remanejamentos somaram R$ 12,8 milhões e vieram de projetos para bairros que ficaram alagados no verão.

De um piscinão para o Córrego dos Machados, por exemplo, em uma área de risco em São Mateus, que ficou submersa em 5 de dezembro, foram retirados R$ 6,7 milhões. Da canalização do Córrego Ponte Baixa, em M"Boi Mirim, foram R$ 6 milhões. Ambos os projetos estão em licitação, sem prazo para conclusão.

O governo municipal também transferiu R$ 26 milhões do Fundo Municipal de Saneamento Ambiental. Outros R$ 2 milhões vieram de um anel viário no Parque Guarapiranga, ainda no papel, e R$ 12,1 milhões de "obras e instalações" em geral. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) diz que a suplementação foi necessária porque a previsão inicial de gastos, de R$ 49 milhões, foi reduzida pelos vereadores para R$ 26 milhões em dezembro, na votação do orçamento.

Promessa. O Córrego Ponte Baixa tem aproximadamente 2 quilômetros de extensão - 1,6 quilômetro ao ar livre. Até agora, o governo não liberou nada para a canalização do manancial. Há dezenas de barracos amontoados nas margens do córrego, em meio a montanhas de entulho.

Entre setembro e março, o córrego transbordou quatro vezes. Agora, com o tempo seco, o mau cheiro é sentido a mais de 1 quilômetro de distância. "Quando vem chuva forte, é só rezar. Prometem melhorar esse córrego há muitos anos e nada", afirma o comerciante Edélcio Oliveira, de 38 anos. Outros moradores da área dizem que a situação só não está pior por causa das obras de limpeza da Sabesp. A despoluição do córrego deverá ser concluída em 2012 pelo órgão.

A situação se repete perto das margens do Córrego dos Riachos, em São Mateus. Sem o prometido piscinão, moradores se uniram em junho para fazer uma obra de emergência - foi construído, com o apoio da Subprefeitura de São Mateus, um muro de pedra para conter o efeito dos desmoronamentos.

Do Estadão.com.br 

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Pouca limpeza nos córregos da cidade

Bruno Ribeiro
Cristiane Bomfim

Os córregos de São Paulo foram limpos, em média, menos de duas vezes entre janeiro e julho deste ano, apesar dos transtornos causados pelas chuvas no início do ano. Segundo a Prefeitura, seus agentes fizeram a manutenção de 1.833 quilômetros de margens. Somada, a extensão dos córregos da cidade é de 1.200 quilômetros. A Prefeitura, que não informou com que frequência o trabalho é feito, contesta o cálculo. Em nota, diz “que os serviços de limpeza ocorrem segundo o grau de necessidade e, claro, das especificidades de cada local” (leia abaixo).


Córrego Três Pontes, no Jardim Romano, zona leste da cidade (Foto: Cristiane Bonfim/AE)

No Córrego Água Preta, um dos responsáveis pelos alagamentos na esquina das avenidas Francisco Matarazzo e Pompeia, na zona oeste, mato e entulho cobrem as margens. Mal dá para ver o espelho d’água tamanha a sujeira: há também móveis e pneu velho. “Perdi R$ 20 mil em mercadorias na última enchente. Desde que estou aqui, há cinco anos, foram 20 cheias”, diz o comerciante Alex Laerte Carlos, de 30 anos, dono de uma loja vizinha ao córrego.

A três meses do início da nova temporada de chuvas, o Programa de Melhoria da Drenagem Urbana, que inclui a limpeza dos córregos, finalizou 39% dos serviços planejados para 2010, de acordo com o site da Secretaria Municipal de Planejamento. No entanto, há serviços contratados que ainda estão em andamento. Somando os trabalhos concluídos com aqueles em execução, a Prefeitura liberou R$ 213 milhões para o programa neste ano. O valor é 60% dos R$ 356 milhões previstos no Orçamento para essas atividades. O programa inclui também a limpeza de bueiros e dos piscinões, além da manutenção e reforma de galerias pluviais, item que menos avançou. Dos 2.850 quilômetros de galerias, só 382 foram inspecionados ou limpos.

Para o vice-presidente de atividades técnicas do Instituto de Engenharia, Marcelo Rozenberg, a manutenção tem de ser contínua. “É um equipamento que precisa estar em ordem quando for requisitado. A época de estiagem (de abril a outubro) é a ideal (para manutenção).”

O engenheiro especialista em recursos hídricos, Julio Cerqueira César Neto, explica que todos os córregos precisam da mesma atenção e cuidado. “Quando um córrego está sujo no momento de chuva, todo o lixo é carregado para rios maiores, como o Tamanduateí e o Tietê. Como resultado temos grandes alagamentos, como os do fim de 2009 e começo deste ano”, explica ele, que também é membro do Conselho Superior de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Para exemplificar, Cerqueira César diz que as inundações do Tietê no último verão foram por conta do assoreamento. “A capacidade de vazão (do Tietê) é de 1.000 m³ por segundo e transbordou, em todas as vezes, com vazão entre 700 e 800 m³. Estava sujo.”

Nas oito blitze que realizou em córregos este ano, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal constatou que os serviços estão atrasados. “Se chover hoje, acontecerão os mesmos alagamentos de janeiro”, sentencia o presidente da CPI, o vereador Adilson Amadeu (PTB). “A limpeza, quando ocorre, é light, não se vê maquinário nas ruas.” A Prefeitura justifica que a limpeza é mais frequente em “pontos de maior fluxo de pessoas e maior acúmulo de detritos”.


Córrego do lageado, na zona leste (Foto: Cristiane Bonfim/AE)

Prefeitura
A Prefeitura diz, em nota, que a limpeza dos córrego da cidade ocorre de acordo com as necessidades de cada local, o que invalidaria o cálculo feito com base na média da cidade. Mas o texto não informa se o fato de um córrego ter sido limpo várias vezes significa que outro não foi limpo. A gestão Gilberto Kassab (DEM) diz ainda, no texto, que investe em programas educativos sobre o descarte de lixo e entulho. Ainda segundo a Prefeitura, há 450 quilômetros de córregos canalizados, que teriam declive suficientes para arrastar a sujeira. Mas o texto não diz se eles foram limpos.

Sobre os gastos para evitar as enchentes, a nota afirma que “a Prefeitura investiu R$ 621 milhões no primeiro semestre. (…)Isso representa aproximadamente 80% dos investimentos feitos ao longo de todo o ano anterior”.

Do Jornal da Tarde 

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