Ela teve parte do dedo cortada após a retirada de uma bandagem.
Do G1 SP
A menina Tiffany Luize de Oliveira Bahia, de 1 ano, que perdeu parte de um dedo ao ser atendida em um hospital da Zona Norte de São Paulo no domingo (30) será cuidada por médicos do Centro de Microcirurgia Reconstrutiva e Cirurgia de Mão do Hospital das Clínicas. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a medida tem como objetivo oferecer à criança um “acompanhamento especializado”. Ela teve alta nesta segunda (31).
O centro foi inaugurado em 2010 e tem uma equipe com 16 médicos, cinco terapeutas ocupacionais, cinco auxiliares de enfermagem, três enfermeiras e dois assistentes sociais. A unidade, de acordo com a secretaria, tem como atender casos de reimplantes, amputações, fraturas expostas graves associadas à perda do revestimento cutâneo e lesões de nervos periféricos.
A Polícia Civil vai pedir nos próximos dias ao Hospital Geral do Mandaqui, onde houve o acidente durante a retirada da bandagem, um relatório sobre as circunstâncias em que a auxiliar de enfermagem cortou parte do dedo da menina. Um termo circunstanciado foi registrado no 9º DP, no Carandiru, mas foi encaminhado ao 20º DP, na Água Fria, nesta segunda.
“Nós vamos solicitar um relatório do hospital para saber as circunstâncias em que tudo aconteceu. Nós queremos saber o histórico dessa profissional e se ela já teve alguma conduta marcada pela negligência e pela imprudência”, afirmou o delegado Rubens Eduardo Barazal Teixeira, do 20º DP, na Zona Norte. Esse relatório não tem prazo para ser entregue e servirá para subsidiar o termo circunstanciado.
“Nós vamos solicitar um relatório do hospital para saber as circunstâncias em que tudo aconteceu. Nós queremos saber o histórico dessa profissional e se ela já teve alguma conduta marcada pela negligência e pela imprudência”, afirmou o delegado Rubens Eduardo Barazal Teixeira, do 20º DP, na Zona Norte. Esse relatório não tem prazo para ser entregue e servirá para subsidiar o termo circunstanciado.
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O termo circunstanciado também foi encaminhado à Justiça e irá para análise do 1º Juizado Especial Criminal, de Santana, de acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça.
Segundo nota divulgada na manhã desta segunda-feira (31), o Coren informou que sua Superintendência de Fiscalização irá ouvir os profissionais de enfermagem envolvidos no caso e, em seguida, será instaurado processo ético. Como punição, a auxiliar de enfermagem pode receber desde uma advertência verbal até ter seu registro profissional cassado. A direção do hospital informou que a auxiliar de enfermagem trabalha há 10 anos no centro médico e que nunca havia cometido falhas.
Histórico do caso
A criança Tifanny foi internada no hospital por causa de uma anemia. Ela teve alta neste domingo e estava pronta para ir para casa – só faltava retirar o esparadrapo colocado em sua mão para receber o soro.
Os pais estavam ao lado da auxiliar de enfermagem quando ela foi realizar o procedimento. “Ela foi tirar o esparadrapo da mão da menina, colocou a tesoura, aí eu falei: ‘cuidado com o dedinho dela’. Ela foi cortar um pouquinho do esparadrapo, viu que estava durinho e forçou. Quando forçou, esguichou sangue, cortou o dedinho da minha filha”, disse o metalúrgico David Jefferson Bahia Príncipe.
Em depoimento à polícia, a auxiliar de enfermagem disse que usou a tesoura porque estava com dificuldade para retirar o curativo e não percebeu que tinha atingido o dedo da criança. A mãe da menina, entretanto, contesta a versão. “Ela simplesmente enfiou a tesoura. Ela nem tentou tirar com a mão, só colocou a tesoura e cortou”, disse Monica Luiza de Oliveira. A criança passou por uma cirurgia, mas não foi possível recolocar a parte do dedo cortada.
Do PORTAL G1
Segundo nota divulgada na manhã desta segunda-feira (31), o Coren informou que sua Superintendência de Fiscalização irá ouvir os profissionais de enfermagem envolvidos no caso e, em seguida, será instaurado processo ético. Como punição, a auxiliar de enfermagem pode receber desde uma advertência verbal até ter seu registro profissional cassado. A direção do hospital informou que a auxiliar de enfermagem trabalha há 10 anos no centro médico e que nunca havia cometido falhas.
Histórico do caso
A criança Tifanny foi internada no hospital por causa de uma anemia. Ela teve alta neste domingo e estava pronta para ir para casa – só faltava retirar o esparadrapo colocado em sua mão para receber o soro.
Os pais estavam ao lado da auxiliar de enfermagem quando ela foi realizar o procedimento. “Ela foi tirar o esparadrapo da mão da menina, colocou a tesoura, aí eu falei: ‘cuidado com o dedinho dela’. Ela foi cortar um pouquinho do esparadrapo, viu que estava durinho e forçou. Quando forçou, esguichou sangue, cortou o dedinho da minha filha”, disse o metalúrgico David Jefferson Bahia Príncipe.
Em depoimento à polícia, a auxiliar de enfermagem disse que usou a tesoura porque estava com dificuldade para retirar o curativo e não percebeu que tinha atingido o dedo da criança. A mãe da menina, entretanto, contesta a versão. “Ela simplesmente enfiou a tesoura. Ela nem tentou tirar com a mão, só colocou a tesoura e cortou”, disse Monica Luiza de Oliveira. A criança passou por uma cirurgia, mas não foi possível recolocar a parte do dedo cortada.
Do PORTAL G1
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