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terça-feira, 7 de junho de 2011

Câmara de SP decide se mantém investigação de três vereadores

Nesta terça (7), plenário vai decidir se Corregedoria deve manter apuração.
Continuidade dos processos depende de 28 votos favoráveis entre 55.

Foto: Roney Domingos/G1
A Câmara Municipal de São Paulo decide nesta terça-feira (7) se dá ou não continuidade aos procedimentos disciplinares que investigam denúncias contra os vereadores Netinho de Paula (PC do B), Ushitaro Kamia (DEM) e Antonio Goulart (PMDB).

Na semana passada, relatores dos procedimentos contra os três vereadores na Corregedoria da Câmara consideraram que há indícios de irregularidades nas investigações realizadas até agora. Todas as propostas de continuidade dos procedimentos obtiveram aprovação unânime dos integrantes da Corregedoria.

A admissibilidade da denúncia contra cada um dos vereadores terá de ser aprovada por pelo menos 28 dos 55 vereadores. Caso haja decisão pela continuidade das investigações, os corregedores terão prazo para ouvir a defesa e a acusação. Os vereadores podem sofrer sanções que vão da simples advertência à cassação do mandato, caso o processo de apuração envolva denúncias mais graves.

"O que pode agravar é a instrução e a indicação do agravamento e se ela for agravada vai à cassação", afirma o corregedor da Câmara, Marco Aurélio Cunha (DEM). "Como sempre pode aumentar a pena, se houver fato novo, pode-se chegar lá. Tudo, em qualquer situação, pode levar à cassação de mandatos", diz Cunha.

Netinho é investigado após denúncia de utilização de notas fiscais frias para comprovar e obter ressarcimento de gastos de gabinete. Ele nega as acusações. Ushiaro Kamia responde à denúncia de destinação de doações recolhidas pela Defesa Civil para entidades ligadas a seu gabinete. Ele também nega as irregularidades. Goulart é investigado por suspeita de usar verbas de seu gabinete para pagamento de uma gráfica que pertence à mulher dele. Ele diz que isso não ocorreu.

O relator do caso Kamia, vereador Celso Jatene, pede apuração de suposta infração ao decoro parlamentar, abuso de prerrogativas inerentes ao mandato, utilização dos poderes do mandato para constranger servidores, suposto uso da estrutura da Câmara ou da Prefeitura para fins privados e usar do poder para obter proveito eleitoral.

O advogado de Kamia, Pedro Dallari, enviou ofício ao corregedor segundo o qual o vereador diz ter tomado conhecimento pela imprensa das denúncias contra ele. Dallari pede acesso aos dados do processo e pede que a Corregedoria se abstenha de tomar decisões sobre Kamia enquanto não tiver acesso ao processo com base no princípio de ampla defesa.

Já o relator do caso Netinho, Antônio Carlos Rodrigues, acusa o colega de usar recursos públicos em benefício próprio, ofender o decoro parlamentar e praticar irregularidades tipificadas como crimes no desempenho do mandato. Ele propõe suspensão temporária do mandato por no mínimo 30 dias até o máximo de 90 dias, com destituição dos cargos parlamentares e administrativos.

A assessoria do vereador Netinho disse que ele está tranquilo, pois não cometeu nenhuma irregularidade. No seu caso, em caso de aceitação de continuidade de investigação no plenário da Câmara, a punição não é a cassação.

Relator do caso Goulart, o vereador Wadih Mutran acusa o colega de firmar ou manter contrato com entes públicos do município de São Paulo. As medidas disciplinares cabíveis e aplicáveis são advertência, verbal ou escrita; suspensão temporária do mandato por no mínimo 30 até o máximo de 90 dias, com a destituição dos cargos parlamentares e administrativos que o vereador ocupe na Mesa Diretora ou nas Comissões da Câmara; ou, finalmente, perda do mandato.

O vereador Antonio Goulart disse, em nota, que tem "convicção que agiu de forma lícita na contratação desses serviços". "Entendo de forma positiva que a admissibilidade do processo contra minha pessoa seja analisada pelo plenário da Câmara, que é o órgão máximo do Poder Legislativo, que por certo fará a interpretação dos fatos de forma imparcial."

Do Portal G1/SP

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Sócia em gráfica, funcionária de Goulart é exonerada da Câmara

Ela é uma das donas da Studio Companygraf, que funciona dentro da gráfica da mulher de vice-presidente da Casa


Bruno Tavares, Diego Zanchetta e Rodrigo Burgarelli - O Estado de S.Paulo

Após o escândalo do uso de dinheiro público na contratação da gráfica de sua mulher, o vereador Antonio Goulart (PMDB) exonerou ontem de seu gabinete a funcionária Valéria Ferreira de Arruda. Ela aparece como sócia da Studio Companygraf, empresa que funciona dentro da gráfica de propriedade de Kazuko Goulart e que mantém pelo menos R$ 270 mil em contratos com a Prefeitura, companhias municipais e o Tribunal de Contas do Município (TCM).
Fisioterapeuta, Valéria é mulher do empresário Vitor Cavalcanti de Arruda, sócio da Companygraf ao lado da mulher de Goulart. Embora a Studio Companygraf e a Companygraf sejam empresas distintas, com CNPJs e endereços diferentes, ambas funcionam em um imóvel, na Rua Maria Aparecida Anacleto, na Capela do Socorro, zona sul.
Uma resolução da Câmara de 2003 proíbe os vereadores e seus cônjuges de firmarem contrato, direta ou indiretamente, com órgãos da administração pública. As penas vão desde advertência verbal ou escrita até a perda do mandato. O corregedor da Casa, vereador Marco Aurélio Cunha (DEM), diz que vai investigar o caso.
O advogado de Goulart, Ricardo Vita Porto, rechaça a ideia de que o parlamentar tenha usado verba pública para contratar a empresa da mulher. Porto assinala que a despesa com a Companygraf foi paga pela pessoa física do vereador, que posteriormente pediu reembolso à Câmara.
O chefe de gabinete de Goulart, Reinaldo Tacconi, admitiu que a demissão de Valéria foi motivada pelo escândalo revelado pelo Estado. "Para que não paire nenhuma dúvida, resolvemos exonerá-la." Segundo ele, a funcionária desenvolvia "trabalhos de fisioterapia" para o gabinete. Tacconi afirmou que Goulart desconhecia a ligação dela com a gráfica. "O vereador não tinha conhecimento disso, nossa vida é muito corrida."
PARA LEMRAR
Na terça-feira, o Estado revelou que o vereador Antonio Goulart (PMDB), vice-presidente da Câmara Municipal de São Paulo, utilizou sua verba de gabinete para contratar uma gráfica de propriedade de sua mulher. Desde novembro de 2009, foram usados R$ 37.839,63 de sua cota mensal de gastos correntes relacionados ao mandato para pagar a Companygraf Produções Gráficas e Editora Ltda. Sua mulher é dona de 50% da empresa. A prática é proibida por uma resolução da Casa. Após as denúncias, o vereador pediu licença do cargo, para tratar de "assuntos pessoais". 

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Corregedoria da Câmara de SP apura contratação irregular de gráfica

Vice-presidente da Casa é suspeito de usar gráfica de sua mulher.
Advogado de Antonio Goulart (PMDB) nega irregularidade no negócio.

Do G1 SP


A Corregedoria da Câmara Municipal vai investigar a denúncia de uso de dinheiro público pelo vereador Antonio Goulart (PMDB) para contratar a gráfica da mulher dele. O vereador, que é vice-presidente da Casa, pediu licença e não apareceu na Câmara nesta terça-feira (1º).

A abertura dos trabalhos na Câmara Municipal foi marcada pela denúncia de uso irregular de verba de gabinete e pela ausência do suspeito. A reportagem foi ao gabinete do vereador do PMDB, vice-presidente da casa, mas foi informada que ele está de licença não remunerada.

De acordo com a reportagem publicada nesta terça-feira no jornal "O Estado de S.Paulo", o vereador contratou a gráfica da mulher com dinheiro público.

Antonio Goulart é suspeito de ter gasto pelo menos R$ 37 mil de verba de gabinete na gráfica da qual a mulher dele é sócia: uma prática irregular, porque uma resolução da Casa proíbe que vereadores e seus cônjuges firmem contratos com órgãos da administração pública.

O advogado do vereador, Ricardo Vita Porto, diz que não houve irregularidade. “Essa empresa não mantém nenhum contrato com a administração pública, quer com a Câmara Municipal, com a Prefeitura Municipal. O que houve foi a prestação de um serviço que foi reembolsado e nisso não há absolutamente nenhuma irregularidade."

A Corregedoria da Casa vai apurar os fatos e ouvir o vereador Antonio Goulart. “Quebra uma regra da Casa e nós temos que averiguar isso em intensidade, em valor, em quanto tempo. São essas questões que temos que analisar a cada processo”, afirma o vereador Marco Aurélio Cunha, corregedor da Câmara Municipal.

Do Portal G1

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