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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Adolescente perde bebê após esperar 15 horas por parto no Hospital do Mandaqui

Segundo família, bolsa estourou quando jovem chegou a hospital. 
Hospital do Mandaqui informou que vai investigar o caso.

Do G1 SP

Uma adolescente de 15 anos grávida de 9 meses perdeu o bebê enquanto esperava pelo parto no Hospital do Mandaqui, na Zona Norte de São Paulo, nesta quarta-feira (4), segundo a família dela. Ela esperou mais de 15 horas na sala pré-parto, ainda de acordo com os familiares.
A família conta que levou a jovem primeiramente ao Hospital de Vila Nova Cachoeirinha, onde a adolescente foi orientada a voltar para casa, pois ainda não era hora de o bebê nascer. Para tirar a dúvida, a jovem foi levada para o Hospital do Mandaqui.
A sogra da adolescente, Iranilda de Souza, disse que a bolsa estourou logo depois que ela chegou ao hospital, na noite de terça-feira (3). A jovem ficou 15 horas na sala pré-parto. Iranilda gravou, com um celular, a conversa que teve com a médica dentro do hospital. A profissional afirmou que o coração do bebê ainda batia às 15h desta quarta. A morte foi confirmada duas horas depois, às 17h.
“Não era gravidez de risco, a gente tem todos os exames em mãos, estava tudo bem com o neném. Eu fui para lá para pegar meu neto nos braços e trazer para casa”, disse Iranilda.
O pai do bebê tem 19 anos, e agora quer saber o que aconteceu com o filho. No documento que recebeu do hospital, consta que a causa da morte ainda será esclarecida. “Eu perguntava para os médicos quando a gente passava, se estava tudo bem, eles falavam ‘seu filho está saudável, está tudo bem’. De uma hora para outra meu filho faleceu, não tem uma explicação”, afirmou Ricardo de Souza.
A Secretaria de Estado da Saúde informou que a adolescente não chegou em trabalho de parto e que não tinha dilatação. Mesmo assim, foi internada. A direção do Hospital do Mandaqui disse que vai investigar o que aconteceu.
Fonte: Portal G1/SP

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Prefeitura e governo de SP anunciam convênios de R$ 683 milhões

Kassab e Alckmin assinaram contratos nesta segunda na capital paulista.
Educação, habitação, saneamento e transportes serão contemplados.


Juliana Cardilli Do G1 SP

convênios alckmin kassab (Foto: Juliana Cardilli/G1)Governador e prefeito de SP assinaram convênios
nesta segunda (Foto: Juliana Cardilli/G1)
A Prefeitura de São Paulo e o governo do estado anunciaram nesta segunda-feira (7) a assinatura de convênios para a melhoria de diversas áreas da capital paulista com investimentos somados de R$ 683 bilhões. Os valores serão aplicados na construção de creches, unidades habitacionais, saneamento e transportes, entre outros setores. Outras parcerias, na área da saúde, por exemplo, foram firmadas e os modelos de operação e investimentos ainda serão determinados.
O governador Geraldo Alckmin e o prefeito Gilberto Kassab assinaram os contratos no fim desta manhã no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, na Zona Sul de São Paulo. Do dinheiro que será utilizado, R$ 490 milhões serão fornecidos pelo estado, R$ 130 milhões pela Prefeitura e R$ 64 milhões serão obtidos por meio de financiamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

No setor da educação, serão investidos R$ 80 milhões – dividido entre os governos municipal e estadual – para a construção de creches em diversas áreas da cidade, totalizando 4 mil novas vagas. De acordo com Kassab, o montante será destinado às creches onde já foi feita licitação para as obras. Por isso, a previsão é que as primeiras unidades fiquem prontas em um ano.
“Nós universalizamos o ensino fundamental, as crianças estão na escola. Mas não foi universalizado ainda o ensino infantil. Então, quando candidato falei que nós iríamos colocar R$ 1 bilhão para as prefeituras, transferindo os recursos, para ajudar na abertura de mais vagas para o ensino infantil. Hoje celebramos aqui a primeira parceria”, afirmou Alckmin. Segundo ele, serão abertas 20 novas creches em locais já determinados na cidade.

Habitação
A nova parceria irá ampliar o atendimento da população da capital paulista por meio de programas do governo, como a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). O governador anunciou a construção de cerca de 3,8 mil novas unidades habitacionais – 1.050 delas para a urbanização da Favela de Heliópolis, na Zona Sul.
Outras 1.055 unidades serão destinadas à região da Represa Billings, 235 para favelas nas marginais e 470 para urbanizar a área em torno do Parque do Belém. As mil unidades restantes serão construídas na região central da capital paulista. "Estamos procurando prédios no centro de SP para transferir mais secretarias, e além de levar mais secretarias e empresas do governo para o Centro, fazer também moradia. O programa da CDHU prevê construir prédios ou adaptá-los", disse Alckmin.
Desenvolvimento
Por meio das secretarias de desenvolvimento, o governo espera construir um pátio para o estacionamento de veículos apreendidos de maneira adequada na cidade. “Temos um número enorme de veículos que são apreendidos e que na realidade é preciso ter áreas totalmente regulares, inclusive para que esses veículos, muitas vezes roubados, sejam devolvidos aos seus proprietários”, afirmou Alckmin.
O projeto se chamará Pátio Legal. Segundo o governador, a Prefeitura irá indicar as áreas e o governo irá abrir o licenciamento para a concessão dos trabalhos a empresas privadas.
Meio Ambiente
Em relação ao meio ambiente foram feitos dois entendimentos entre as duas instâncias de poder. O primeiro deles será a atividade delegada para a polícia ambiental, com a contratação de policiais em horário extra para a proteção das águas. “Em São Paulo é um sucesso, ajudou a reduzir os índices de criminalidade, a prefeitura faz um convenio para os policiais terem mais horas dedicadas à cidade, e aí será com a polícia ambiental para a área de proteção das águas”, explicou Alckmin.
O governo e o estado também estudam a criação de uma agência ambiental unificada, para facilitar os licenciamentos ambientais, desburocratizando os processos e ganhando tempo. “Não tira a autonomia [da Cetesb], você ganha tempo, você agrega. Há questões que você pode delegar, e outras que você decide com uma agência unificada”, disse o governador.
Transportes
No setor dos Transportes as parcerias visam integração da mobilidade urbana. “Travessias para pedestres e para veículos, pontes, túneis, ultrapassagens entre linhas que estão dentro do município, isso requer um convenio com o município que ele faz iluminação, a parte de fiscalização, segurança”, explicou o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.
O governo e a prefeitura também estão planejando em conjunto a expansão dos trilhos do trem e do Metrô com as operações urbanas – principalmente Brás-Lapa e Mooca Vila-Carioca. “Um dos estudos é esse, vamos enterrar o trem, quanto custa, a operação financeira dá sustentação para isso? Tudo isso faz parte de um processo que não vai durar menos de 60 dias”, disse Fernandes.
Saneamento
O governador anunciou a segunda fase do projeto Córrego Limpo, no qual mais 46 córregos serão contemplados, e relembrou a implantação do Parque Várzeas do Tietê. “com um trabalho conjunto do estado e da prefeitura para a transferência das famílias para a recomposição da várzea na sua primeira etapa, entre a barragem da Penha até a divisa com Itaquaquecetuba”, disse Alckmin.
Ainda no setor, os convênios preveem a construção do piscinão Jaboticabal, com verba do governo federal em terreno disponibilizado pela Prefeitura.
Saúde
As secretarias de estado e municipal da Saúde irão desenvolver um plano conjunto para priorizar o atendimento da saúde mental na rede, principalmente em relação a dependentes químicos com consumo de álcool e drogas. As pastas devem apresentar o projeto e o valor que será aplicado nos próximos dias, segundo Alckmin.

Do Portal G1

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