Meta é que em até 4 meses não haja mais pessoas vivendo nessas áreas.
Paulo Toledo Piza
Do G1 SP
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou na tarde desta segunda-feira (21) que todas as famílias que vivem em áreas de risco iminente de deslizamento e desmoronamento serão retiradas de suas casas em, no máximo, quatro meses. Em reunião com secretários e subprefeitos para a apresentação do relatório das áreas de risco elaborado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Kassab disse que 407 das 1.132 famílias afetadas já saíram dessas regiões.
No total, o IPT mapeou 407 áreas de risco, com 105 mil moradias. Na Zona Sul são 176; na Norte, há 107; a Leste e a Oeste têm, respectivamente, 100 e 24 áreas. O relatório indica quatro níveis de risco de acidentes: baixo (R1), médio (R2), alto (R3) e muito alto (R4). Em toda a cidade, há 28.933 moradias em áreas R3 e R4.
Segundo Kassab, o objetivo é que os problemas nas regiões em que essas moradias estão instaladas sejam solucionados em até seis anos. Para isso, serão feitos, além de remoções, obras “para que essas pessoas não precisem sair de suas casas”. Um exemplo são as construções de muros de contenção em terrenos instáveis.
Para exemplificar as últimas ações da administração municipal, foi citada na reunião a retirada de 55 famílias na Favela do Tubo, na Capela do Socorro, Zona Sul, no fim de janeiro. A região é considerada uma das mais afetadas pelas chuvas. Ainda segundo o prefeito, nos últimos seis anos foram investidos R$ 3,5 bilhões em melhorias na infraestrutura habitacional para as regiões de risco. "A previsão é que iremos investir cerca de R$ 1 bilhão neste ano", completou Kassab.
Do Portal G1
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