Ele ficará com secretaria geral do diretório municipal.
O vereador paulistano Adolfo Quintas anunciou nesta quarta-feira (27) que vai permanecer no PSDB e assumir a secretaria-geral do diretório municipal do partido. Quintas teve o nome anunciado como um dos dissidentes tucanos, mas ausentou-se da reunião realizada no dia 18 de abril em que a decisão foi anunciada e desde então evitou se manifestar publicamente.
"Eu assinei a lista (dos dissidentes) para buscar espaço. Mas sou um homem de partido. Os companheiros tomaram uma decisão legítima dentro daquele contexto", disse Quintas. Questionado se considera ter traído seus companheiros, ele afirmou: "De maneira nenhuma."
"Eu assinei a lista (dos dissidentes) para buscar espaço. Mas sou um homem de partido. Os companheiros tomaram uma decisão legítima dentro daquele contexto", disse Quintas. Questionado se considera ter traído seus companheiros, ele afirmou: "De maneira nenhuma."
Com a decisão de Quintas, o grupo de vereadores dissidentes do PSDB fica com seis parlamentares: o atual presidente da Câmara Muncipal, José Police Neto, Juscelino Gadelha, Ricardo Teixeira, Dalton Silvano, Souza Santos e Gilberto Natalini. A bancada do PSDB fica com sete parlamentares: além de Quintas, Claudinho, Floriano Pesaro, Aníbal de Freitas, Gilson Barreto, José Rolim e Tião Farias.
Natalini anunciou no dia 18 que a a decisão foi tomada em razão da dificuldade do grupo dissidente em dialogar com o grupo ligado ao novo presidente do diretório municipal, Júlio Semeghini.
No dia 10, os integrantes do PSDB elegeram para a presidência do partido o atual secretário estadual de Gestão, Júlio Semeghini, aliado do governador Geraldo Alckmin. A bancada de vereadores abandonou a reunião argumentando que não foi atendida a reivindicação para que ficasse com a secretaria-geral. Uma nova tentativa de acordo foi feita na quinta-feira (15), sem sucesso.
Na quinta-feira, os vereadores estavam confiantes na possibilidade de acordo, com a cessão de espaço para três parlamentares paulistanos na secretaria-geral, na primeira tesouraria e de um vogal, mas a reunião terminou sem acordo.
Semeghini foi aliado do governador Geraldo Alckmin quando ele enfrentou resistência dentro do PSDB a seu nome como candidato do partido à Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2008. Na época, parte dos vereadores apoiou o então candidato do DEM, Gilberto Kassab. Semeghini ocupa o lugar do atual presidente do PSDB de SP, José Henrique Reis Lobo.
Apesar da saída, os vereadores não anunciaram seu futuro político. O recém-criado PSD, do prefeito Gilberto Kassab, pode atrair parte dos vereadores.
Fonte: Portal G1
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