Mostrando postagens com marcador Protesto. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Protesto. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Grupo protesta contra corte de 30 árvores na Pompeia

Prefeitura autorizou remoção de tipuanas para a construção de mais uma faixa de rolagem na Avenida Francisco Matarazzo, na zona oeste


Caio do Valle - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - "Mais árvores, menos carros e concreto", lia-se num cartaz afixado em uma das tipuanas do canteiro central da Avenida Francisco Matarazzo, na Pompeia, zona oeste de São Paulo. O apelo não era discurso ambientalista fora de contexto. A árvore que servia de suporte para a mensagem corre o risco de ser cortada. Assim como todas as demais 29 plantadas há décadas no local. No lugar delas, poderá surgir uma nova faixa de rolamento para os automóveis.
Manifestantes cobrem árvores com panos coloridos - Sérgio Castro/Estadão
Sérgio Castro/Estadão
Manifestantes cobrem árvores com panos coloridos
Isso, se a Prefeitura não voltar atrás da sua autorização para que a construtora WTorre remova as plantas. A medida, anunciada no mês passado pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), serviria, segundo o governo municipal, como uma forma de mitigar o tráfego gerado pela abertura do novo estádio do Palmeiras, que vem sendo erguido pela empreiteira na Matarazzo.
Na tarde deste domingo, 21, um grupo de moradores das imediações decidiu protestar contra a remoção das árvores. Além dos cartazes com frases de efeito, os manifestantes cobriram os troncos com tecidos coloridos. "A ideia é chamar a atenção de quem passa. Essa suposta solução encontrada pela Prefeitura não vai refrescar o trânsito", disse a produtora cultural Flávia Lemos, de 32 anos.
Ela foi uma das responsáveis por organizar o ato, convocado por uma página no Facebook, que reuniu cerca de 50 pessoas, por volta das 16h. Os participantes temem que a retirada das tipuanas (espécie exótica de árvore presente em ruas de diversos bairros paulistanos) acabe com um dos últimos refúgios vegetais da região.
Naquela altura da Matarazzo, de fato o concreto parece estar ganhando a disputa com o verde. O massivo edifício do Shopping Bourbon, aberto em 2008, faz frente a um terreno onde terminam de ser construídas cinco torres residenciais de alto padrão. Mais para a frente, já perto do West Plaza, novos prédios comerciais vêm sendo erguidos. Sem contar, é claro, a nova arena palmeirense.
Os empreendimentos, por sua vez, atrairão mais veículos para uma área com o trânsito já saturado nos horários de maior movimento. Somente o estádio, que deve abrir até o ano que vem, terá um estacionamento para 1,5 mil carros.
"A especulação imobiliária está fazendo o que quer e a gente parece que não tem o direito de ser ouvido", afirmou o fotógrafo Paulo Preto, de 46 anos, morador do bairro. "É um absurdo a Prefeitura querer dar mais espaço para os carros em uma cidade onde eles já têm tanto privilégio."
O designer e músico Flavio Barão, de 35 anos, também vive nas redondezas. Ele decidiu provocar o Palmeiras, dono do futuro estádio, colando um cartaz na parada do corredor de ônibus que fica em frente ao antigo Palestra Itália. Na cartolina, desenhou algumas palmeiras e escreveu ao lado: "Sociedade esportiva palmeiras cortadas".
"O clube tem que pensar que ele vai continuar aqui depois que essa obra for entregue. Vão querer estar em um bairro piorado?", disse.
Já a professora Ilma Pinho, de 64 anos, secretária do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) de Perdizes afirmou que a grande maioria das árvores dali está saudável. "Só quatro estão comprometidas, segundo me falaram técnicos da própria Prefeitura." Ela acredita que a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) irá repensar a medida.
Procurada, a Prefeitura informou que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a SVMA "estão realizando um estudo" para tentar evitar o impacto nas árvores da Matarazzo. A WTorre não foi encontrada no início da noite para comentar o assunto.
Matéria publicada originalmente no Estadão.com.br

domingo, 23 de junho de 2013

Os protestos das ruas têm que chegar as urnas

Foto: Fabio Motta/Estadão
Nos últimos quinze dias muita coisa tem mudado no Brasil, o povão acordou, se ouve e se vê de tudo, informações desencontradas e muita gente querendo tirar proveito das manifestações que acontecem país afora.

Tudo começou com um protesto liderado pelo Movimento Passe Livre em São Paulo, aqui vale uma ressalva de que este movimento até pouco tempo era apoiado pelo PT quando o partido era a pedra, e espalhou-se Brasil afora numa luta incansável contra o aumento nas tarifas de transportes públicos. Agora, por mais que tentem esconder, são apoiados por partidos de esquerda mais radical como PSOL, PSTU e PCO.

Parece que ninguém estava entendendo nada do que acontecia, principalmente por aqui onde o prefeito Fernando Haddad (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) deram as mãos em Paris -estavam na "cidade luz" em busca de mais um mega evento para São Paulo, enquanto a cidade fervia em protestos- e bateram no peito dizendo que não iriam baixar as tarifas de maneira alguma. O prefeito sempre com discursos vazios dizendo que estava cumprindo promessa de campanha e havia aumentado a tarifa dos ônibus abaixo da inflação. Enquanto o governador ameaçava botar a polícia na rua e conter os protestos com rigor e força. Isso só aumentou a indignação da população cansada de tantos desmandos e o movimento foi crescendo, até perder a proporção e sair do controle do Movimento Passe Livre, tanto que após baixar as tarifas em várias cidades brasileiras o movimento deu sua missão como cumprida e anunciou a saída dos protestos em São Paulo.

Desde a candidatura do Brasil para a realização da Copa 2014, me coloquei contrário e explico: num país onde as pessoas morrem na fila do SUS esperando consulta ou uma simples cirurgia por falta de médicos -várias vezes escrevi sobre isto aqui no blog-, a situação da educação é precária com professores mal remunerados e mal-tratados pelo governo sem a mínima condição de ensinar alguém, o transporte que foi o estopim desta revolta em péssimas condições -sempre lotados e escassos-, corrupção e impunidade tomando conta do país, e assim por diante...

Cansei de ouvir a frase "com pão e circo o povo se contenta", o circo foi montado por todo o país -as custas de dinheiro público- e o pão entenda-se aqui Bolsa Família distribuída a torto e a direito. Acabaram esquecendo que montaram o circo para uma platéia que nada tem a ver com pão fornecido por eles e deu no que deu. 

Participei das campanhas pelas DIRETAS JÁ e FORA COLLOR, no tempo em que protestos eram realizados em praças públicas. Os patrimônios públicos e privados eram preservados e o direito de ir e vir sempre respeitados. Sou totalmente a favor de manifestações e é lógico também apoio, apenas acho que devemos participar de protestos com cara limpa, sem mascaras e capuzes ou qualquer equipamento que dificulte nossa identificação, ou corremos o risco de sermos confundidos com estes vândalos que dominam os noticiários no rádio, jornal, internet e televisão. Todos sabemos que um protesto pacífico, frase da moda hoje em dia, não interessa a nenhum deles[imprensa] e correm atrás de vandalismo como os que ocorreram recentemente em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília, entre outros. Ninguém vai ficar sentado em frente a TV assistindo uma manifestação pacífica, com suas faixas e cartazes caminhando pelas ruas do Brasil, não dá audiência, então colocam-se helicópteros nas coberturas e saem a procura das más notícias -em busca dos vândalos- e acabam generalizando tudo.

Como me estendi muito no texto, quero deixar um recado e talvez volte em outra oportunidade para novos comentários, vale a pena lembrar que tudo isto que está por aí é culpa nossa. De nada adianta os protestos de hoje, se nas próximas eleições votarmos nestes mesmos políticos que comandam o país de hoje. A mudança de atitude não pode acabar nas ruas, temos que levá-las as urnas.

Foto: extraída do facebook

sábado, 15 de junho de 2013

Este é um dos seres angelicais, segundo setores da imprensa brasileira

Vejam esta imagem capturada de uma reportagem do Jornal Nacional.
Depois que Aiatoelio Gaspari decidiu que quem começou o tumulto foi um grupo da tropa de choque da PM, amplos setores da imprensa passaram a repetir isso bovinamente. No surrealismo nosso de cada dia, somos obrigados a ler e a ouvir coisas como esta: “Quando os manifestantes tentaram furar um bloqueio, os policias começaram a jogar bombas…” NOTA: um dos comandantes da operação havia feito um acordo com um dos líderes da manifestação para que o limite fosse respeitado. Logo, a PM reagiu. Quem tenta furar um bloqueio da tropa de choque espera exatamente o quê? Flores?
Mas isso é o de menos. Os manifestantes estão sendo pintados como seres angelicais, que só queriam se manifestar em paz nesta quinta. Aí veio a PM e estragou tudo.
Então voltemos à foto lá do alto. Os britânicos de Gaspari, vejam vocês, vão aos protestos levando rojões para jogar contra os policiais. No protesto anterior, haviam levado coquetéis molotov.
Não obstante, a se dar crédito a uma cobertura asquerosamente editorializada, que demoniza a PM, ficamos com a impressão de que manifestantes que escolhem métodos verdadeiramente terroristas de protesto são apenas militantes do bem. Certo jornalismo continua na rua,  militando…
Por Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 12 de junho de 2013

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Dia do Médico (18/10)

O que seria da vida humana sem eles ?

Muitos desses profissionais acumulam de três a quatro empregos na cidade de São Paulo para conseguir um salário decente.


Texto e Foto: Devanir Amâncio, da ONG Educa São Paulo

sábado, 19 de novembro de 2011

Protesto 'milionárias de bike' defende ciclofaixa em SP



Ciclistas e defensores da ciclofaixa em Moema, bairro nobre da Zona Sul de São Paulo, realizaram na tarde deste sábado (19) um protesto para defender a manutenção da via dedicada às bicicletas. Chamada “milionárias de bike”, a ação ocorreu no cruzamento da Avenida Rouxinol com a Rua Tuim. A briga é com comerciantes e uma parte dos moradores da região, que não querem a ciclofaixa no bairro.

Leia a matéria completa no Portal G1/SP

Postagens populares