O conceito de cidadania sempre esteve fortemente atrelado à noção de direitos, especialmente os direitos políticos, que permitem ao indivíduo intervir na direção dos negócios públicos do Estado, participando de modo direto ou indireto na formação do governo e na sua administração, seja ao votar (direto), seja ao concorrer a cargo público (indireto).
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quarta-feira, 15 de agosto de 2012
ONGs criticam a defesa da anulação dos votos
Segundo Sônia Barboza, do Voto Consciente, eleitor decepcionado com a política deve participar de algum movimento ou discutir com entidades locais a escolha de um candidato que desperte confiança.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Evento discute como tornar voto mais responsável
RenattodSousa

A Câmara Municipal recebeu nesta quinta-feira (26) o seminário “A Responsabilidade do Voto”, promovido pelos movimentos Voto Consciente e Adote um Vereador. O encontro discutiu os desafios para tornar o processo eleitoral mais transparente e a escolha mais fácil para o eleitor.
Participaram do evento o presidente da Casa, José Police Neto (PSD), o historiador Marco Antonio Villa, professor da Universidade Federal de São Carlos, e o publicitário Luli Radfharer, professor da Universidade de São Paulo. A mediação ficou a cargo do jornalista Luiz Motta, da Rádio Eldorado. Também integraram a mesa Cláudio Vieira, integrante do movimento Adote um Vereador, e Sônia Barboza, diretora do movimento Voto Consciente.
Villa afirmou que o eleitor brasileiro ainda não dá o devido valor ao voto, e isso se reflete no alto índice de abstenções observado nas eleições. Ele atribui essa falta de engajamento, em grande parte, à falta de familiaridade da população com as instituições democráticas.
“Quando começou a consolidar um pouco a participação popular, a partir da década de 40, veio o Regime Militar”, disse o historiador. “Democracia plena, nós só tivemos a partir de 1988, um período de 25 anos, muito pequeno. Não é da noite para o dia que nós conseguiremos mudar.”
Já Radfharer acredita que as novas tecnologias podem tornar esse processo de mudança mais rápido, facilitando o processo de escolha do cidadão.
“A internet em si não resolve, ela é só uma rede. É preciso uma simplificação do acesso a esses dados, uma maior conversa entre essas bases de dados. Nós temos que tornar a informação fácil de coletar, fácil de armazenar, fácil de acessar”, afirmou o professor da USP.
Para Police Neto, mais informação à disposição não significa necessariamente uma escolha mais fácil. “Como descobrir uma fonte de informação na qual eu tenha plena confiança? Não existe uma fórmula. Nós temos que ser garimpeiros de informações”, comentou o parlamentar, que também elogiou o trabalho das organizações que idealizaram o evento.
“O que é fundamental para a escolha? Acesso à informação. E o trabalho que tem sido feito pelo Voto Consciente e pelo Adote um Vereador permite que você tenha um conjunto mais ou menos organizado dessa informação”, declarou.
Confira entrevista:
A Câmara Municipal recebeu nesta quinta-feira (26) o seminário “A Responsabilidade do Voto”, promovido pelos movimentos Voto Consciente e Adote um Vereador. O encontro discutiu os desafios para tornar o processo eleitoral mais transparente e a escolha mais fácil para o eleitor.
Participaram do evento o presidente da Casa, José Police Neto (PSD), o historiador Marco Antonio Villa, professor da Universidade Federal de São Carlos, e o publicitário Luli Radfharer, professor da Universidade de São Paulo. A mediação ficou a cargo do jornalista Luiz Motta, da Rádio Eldorado. Também integraram a mesa Cláudio Vieira, integrante do movimento Adote um Vereador, e Sônia Barboza, diretora do movimento Voto Consciente.
Villa afirmou que o eleitor brasileiro ainda não dá o devido valor ao voto, e isso se reflete no alto índice de abstenções observado nas eleições. Ele atribui essa falta de engajamento, em grande parte, à falta de familiaridade da população com as instituições democráticas.
“Quando começou a consolidar um pouco a participação popular, a partir da década de 40, veio o Regime Militar”, disse o historiador. “Democracia plena, nós só tivemos a partir de 1988, um período de 25 anos, muito pequeno. Não é da noite para o dia que nós conseguiremos mudar.”
Já Radfharer acredita que as novas tecnologias podem tornar esse processo de mudança mais rápido, facilitando o processo de escolha do cidadão.
“A internet em si não resolve, ela é só uma rede. É preciso uma simplificação do acesso a esses dados, uma maior conversa entre essas bases de dados. Nós temos que tornar a informação fácil de coletar, fácil de armazenar, fácil de acessar”, afirmou o professor da USP.
Para Police Neto, mais informação à disposição não significa necessariamente uma escolha mais fácil. “Como descobrir uma fonte de informação na qual eu tenha plena confiança? Não existe uma fórmula. Nós temos que ser garimpeiros de informações”, comentou o parlamentar, que também elogiou o trabalho das organizações que idealizaram o evento.
“O que é fundamental para a escolha? Acesso à informação. E o trabalho que tem sido feito pelo Voto Consciente e pelo Adote um Vereador permite que você tenha um conjunto mais ou menos organizado dessa informação”, declarou.
Confira entrevista:
Fonte: Portal da CMSP
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