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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Eleição na Câmara faz Kassab tirar secretário

Prefeito exonera Marcos Cintra da pasta do Desenvolvimento Econômico só por um dia para que ele volte a ser vereador e vote em seu candidato

Diego Zanchetta - O Estado de S.Paulo

Numa jogada que pode decidir a eleição da presidência da Câmara Municipal de São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) exonerou ontem o secretário de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, Marcos Cintra. Por apenas um dia, a quarta-feira, ele vai reassumir sua vaga como vereador do PR no lugar de Quito Formiga para votar no vereador José Police Neto (PSDB), candidato de Kassab. Em seguida, reassumirá a pasta no governo municipal.
Formiga era voto certo no outro candidato - Milton Leite (DEM) - e era considerado o fiel da balança para desempatar a disputa a favor do "centrão". Agora, o grupo kassabista afirma contar com o apoio de 28 dos 55 vereadores, número suficiente para levar Police Neto à presidência. Mas a articulação do prefeito acirrou ainda mais os conflitos dos dois grupos rivais que disputam o comando da Casa.
Além de derrubar mais duas sessões de votações ontem, o "centrão", liderado pelo atual presidente da Câmara, Antonio Carlos Rodrigues (PR), protocolou pedido de abertura de CPI para investigar contratos das organizações sociais (OSs) com a Secretaria Municipal de Saúde. "Foi uma clara interferência do prefeito no Legislativo", avaliou Rodrigues, que fez o pedido de expulsão de Cintra do PR, em análise no partido.
O PSC, do vereador e bispo da Renascer Marcelo Aguiar, que apoia o grupo do prefeito, pode voltar para o grupo do atual presidente. Outras incógnitas são os vereadores Gabriel Chalita (PSB) e Jooji Hato (PMDB).
"O prefeito está usando de meios que não fazem parte do processo democrático da eleição", disse Aurélio Miguel (PR), autor do pedido de investigação das OSs - o requerimento teve assinaturas de 19 vereadores.
A Prefeitura não comentou a saída do secretário.
Ontem, a Câmara completou 60 dias sem votar nenhum projeto relevante. A sessão extraordinária para a votação do projeto de concessão dos relógios de rua e dos abrigos de ônibus foi derrubada pelo "centrão".

DUAS RAZÕES PARA...

Prestar atenção na disputa na Câmara
1. No dia 15, será eleito o novo presidente da Câmara. É ele quem decide quais projetos de melhoria da cidade e isenções de impostos devem ser levados à votação no plenário. Também é a pessoa que pode assumir o cargo de prefeito na ausência do chefe do Executivo e do vice.
2. Além de gerenciar um orçamento anual de R$ 450 milhões, o presidente do Legislativo paulistano comanda uma estrutura que conta com 1,9 mil funcionários, emissora de TV com 12 horas de programação diária, agência de publicidade e poder para distribuir as presidências de Comissões Parlamentares de Inquérito do órgão responsável pela fiscalização dos serviços municipais.

Do ESTADÃO.COM.BR

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Qual a verdadeira função da TV Câmara?


A imagem acima foi copiada da página inicial do site da Câmara Municipal de São Paulo, para ilustrar a ideia que tenho sobre a função da TV Câmara. Nada tem a ver o slogan com a realidade do dia a dia de uma emissora que é mantida com dinheiro público, portanto paga por nós, que deveria mostrar os fatos com transparência e um verdadeiro jornalismo.

Na terça-feira (07/12), a marcação de presença dos ilustres vereadores foi oral, segundo o vice-presidente Dalton Silvano (PSDB) o painel estaria apresentando problemas, após o registro de presenças  o vereador começou a fazer a abertura da sessão quando foi interrompido pelo vereador Adilson Amadeu (PPS) que pediu a palavra e protestou aos berros contra o blog do PPS que segundo ele comparava o "centrão" ao comando vermelho do Rio de Janeiro, com ofensas e palavras de baixo calão dirigidas ao deputado Roberto Freire.

Em seguida o vereador Claudio Fonseca (PPS) pediu a palavra para fazer a defesa de seu partido, foi quando o vereador Adilson Amadeu partiu em direção ao mesmo ameaçando e quando se aproximava para consumar a agressão física (o vereador Adilson Amadeu empurrou Cláudio Fonseca no peito) a TV Câmara cortou as imagens rápidamente e foi para o intervalo comercial. Após acalmado os ânimos voltou a transmitir ao vivo novamente, o vereador Dalton Silvano usou como desculpa o prazo final para entrega de emendas referente ao orçamento municipal de 2011 que se encerrou ontem e deu por encerrada a sessão.

Na sessão de hoje (08/12), após a marcação de presença e abertura dos trabalhos (com 19 vereadores presentes) o vereador Carlos Alberto Bezerra Jr. (PSDB) pediu a nova marcação de presença, o plenário foi esvaziado e com apenas nove vereadores a sessão foi encerrada novamente.

A TV Câmara, emissora que deveria fazer uma cobertura fiel dos acontecimentos e informar ao cidadão que a mantém, limita-se a reapresentação de programas gravados e quase sempre com os mesmos e previlegiados vereadores. Normalmente após o encerramento a reporter entra em ação e entrevista alguns vereadores que participaram da sessão levando até o telespectador suas posições a respeito dos assuntos ali discutidos, o que não tem acontecido ultimamente.

Parece que existe alguma ligação entre a mesa e a diretoria da emissora, que mostra apenas o que interessa aos vereadores tentando resguardar a imagem da casa. Imagem esta que está arranhada por tantos escândalos, as custas de ameaças e agressões fisicas que são negadas pelos autores e coadjuvantes desta novela que está por encerrar-se no dia 15/12, quando haverá a eleição para a presidência da casa legislativa e até lá muita coisa ainda por acontecer e com a mais absoluta certeza continuará sendo ignorada pela emissora que leva a política da cidade.

Fica a pergunta:

Qual a verdadeira função da TV Câmara?

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