DE SÃO PAULO
São Paulo não tem mais relógios de rua. Todos os 296 que existiam até o fim do ano passado foram retirados.
Em alguns locais, como na avenida Paulista, em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo), há placas com a informação de que os novos já estão em instalação.
Mas não é bem assim.
Mas não é bem assim.
Somente em maio a JCDecaux --multinacional francesa que venceu a licitação da prefeitura para cuidar dos relógios-- vai começar a instalar os novos equipamentos.
De acordo com a empresa, os mil novos relógios de rua serão instalados até dezembro. Além da hora e da temperatura, como acontecia com os antigos, os equipamentos vão mostrar a qualidade do ar e informações de trânsito.
Editoria de Arte/Folhapress
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Também terão propaganda. É a volta da publicidade às ruas de São Paulo.
Ainda não está decidido em quais locais os relógios serão instalados. A JCDecaux já escolheu os locais onde pretende colocar os equipamentos, mas o plano precisa ser aprovado pela prefeitura.
A empresa aguarda a aprovação para apresentar ao mercado publicitário seu plano de mídia.
As avenidas que mais interessam ao mercado publicitário --Paulista, Faria Lima e Juscelino Kubitschek, por exemplo-- devem ter um relógio a cada 200 metros. É a distância mínima exigida.
Danilo Verpa/Folhapress | ||
Aviso de instalação de relógios na avenida Paulista, no centro de São Paulo |
Os relógios foram projetados pelo arquiteto Carlos Bratke. Em alguns locais, como parques, terão design diferente, com projeto de Ruy Ohtake.
A cidade também vai ganhar 7.000 abrigos em pontos de ônibus. O primeiro foi instalado no fim do ano passado na praça Ramos de Azevedo. Os demais só devem começar a chegar às ruas em março.
O consórcio Pra SP --liderado pela Odebrecht-- é o responsável pelos abrigos, que também terão propaganda.
A empresa informou que a prioridade será trocar os abrigos do centro expandido, que estão mais deteriorados.
Haverá quatro modelos de abrigos, que terão, além da propaganda, dados sobre de trajeto e horário das linhas que passam pelo local.
Matéria publicada originalmente no Jornal Folha de S.Paulo
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