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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

SP terá, enfim, novos relógios até fevereiro

Empresa começa na semana que vem a retirar os velhos modelos das vias da cidade

Rodrigo Burgarelli - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Os velhos relógios que ocupam canteiros centrais em avenidas paulistanas vão começar a ser aposentados na semana que vem. O trabalho será feito pelo consórcio contratado pela Prefeitura de São Paulo para colocar mil equipamentos novos e modernos nas ruas da cidade. O contrato foi publicado nesta sexta-feira, 9, no Diário Oficial da Cidade e os novos relógios já devem começar a ser instalados no início de 2013.
Modelo de Carlos Bratkeque ficará em canteiro central
O consórcio é liderado pelo grupo francês JCDecaux, considerado um dos mais inovadores do mundo na gestão e design de painéis em equipamentos públicos e responsável por relógios e abrigos em cidades como Berlim, Tóquio e Nova York.
Eles pagarão R$ 389 milhões à Prefeitura para instalar e fazer a manutenção dos relógios pelo período de 25 anos, ganhando em troca os lucros obtidos com a exploração da publicidade nos equipamentos.
Atualmente, São Paulo tem pouco mais de 200 relógios de rua, dos quais cerca de 90 não estão mais funcionando. "No feriado do dia 15 de novembro, já devemos ter começado a retirar os que estão quebrados", afirmou Ana Célia Biondi, representante do consórcio. Segundo ela, o trabalho vai começar com os cerca de 15 que estão em estado crítico, com risco de cair e de machucar algum pedestre.
Entram nesse grupo, por exemplo, um na Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona sul, que está quebrado e caído na altura da Rua Amauri, e outro na Avenida Brasil, que está com a base bamba. "São equipamentos que ficaram anos sem manutenção", explicou Ana.
Segundo ela, a ordem para a fabricação dos equipamentos já foi expedida e equipes estão nas ruas consertando e instalando o cabeamento necessário para que os novos relógios comecem a funcionar ainda em janeiro ou fevereiro do ano que vem.
Copa do Mundo. O prazo para a empresa colocar para funcionar todos os mil novos relógios de rua é de 3 anos, mas o consórcio promete deixar tudo pronto em 14 meses. A ideia é que, quando São Paulo for sede da abertura da Copa do Mundo de 2014, a cidade já esteja com todos os equipamentos funcionando.
Dois modelos serão usados pela JCDecaux. Um deles, desenhado pelo arquiteto Carlos Bratke, será usado nos canteiros centrais e avenidas, por ocupar menos espaço. Outro, criado pelo também arquiteto Ruy Ohtake, será maior e ficará em praças e avenidas. "Mais ou menos 90% dos relógios serão do Bratke e 10%, do Ohtake", explicou a representante.

Matéria publicada originalmente no Estadão.com.br

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Kassab acelera votação de projetos de R$ 10,7 bi

Do mobiliário urbano à concessão de alvarás provisórios para comerciantes, prefeito tem pressa para aumentar caixa e cumprir promessas


Diego Zanchetta - O Estado de S.Paulo
Com o apoio de 31 dos 55 vereadores, sua maior base governista em cinco anos de governo, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) abriu caminho para aprovar projetos que devem movimentar R$ 10,7 bilhões em São Paulo nos próximos oito anos. Num prazo mais curto, algumas propostas devem também virar bandeiras eleitorais em 2012, quando o prefeito quer fazer seu sucessor.
Da autorização para a propaganda em abrigos de ônibus à concessão de alvará provisório de 1 ano para 987 mil comerciantes irregulares, Kassab pediu que seu "exército" na Câmara apresse as votações do governo: ele precisa de 28 votos para aprová-las. O rolo compressor do prefeito deve entrar em cena amanhã com a votação, em primeira discussão, do projeto conhecido como Mobiliário Urbano.
Parada na Casa desde fevereiro de 2009 e prevista no Plano de Metas 2009-2012, a proposta prevê o anúncio de campanhas publicitárias em 1.800 abrigos de ônibus e em mil relógios de rua. A concessão tem licitação estimada em R$ 2,2 bilhões.
Antes de junho o governo também quer que os vereadores deem aval para o pacote tributário que prevê a entrada de até R$ 4,4 bilhões nos cofres do Executivo em 2012. As propostas do prefeito que dependem da autorização dos vereadores são decisivas para tirar do papel promessas feitas na campanha de 2008.
É com o dinheiro, por exemplo, do pacote tributário e do mobiliário urbano que Kassab pretende acelerar a revitalização da cracolândia, projeto batizado de Nova Luz. O prefeito precisa investir R$ 900 milhões ao longo das obras, com início previsto para março de 2012. Kassab também quer usar a verba das propostas na construção de cem creches e investir nas linhas do monotrilho, ações que constam no Plano de Metas.
"O dinheiro do pacote será todo destinado aos nossos investimentos em infraestrutura. É por isso que precisamos que a pacote seja aprovado antes do fim do primeiro semestre", afirmou o secretário adjunto de Finanças, George Tormin. Ele foi ao Legislativo na quinta-feira apresentar o pacote tributário aos vereadores da Comissão de Finanças.
O governo também prepara um projeto substitutivo que prevê a concessão de alvará provisório de 1 ano para o comércio. A proposta tinha sido feita em 2010 pelos 55 vereadores, mas Kassab quer a sua chancela no texto. As concessões urbanísticas da Lapa e de Itaquera, com licitações estimadas em quase R$ 4 bilhões, estão sendo elaboradas pelo governo, que também cogita enviar ao Legislativo uma nova proposta de revisão do Plano Diretor. Na avaliação do governo, a atual revisão, alvo de uma ação movida por mais de 200 entidades, ficou desgastada e qualquer volta da discussão vai levantar críticas e polêmicas.
"Vamos votar tudo o que vier. O prefeito construiu sua base de forma legítima, da mesma forma que o governador (Geraldo) Alckmin e a presidente (Dilma Rousseff)", afirma Gilberto Natalini, um dos seis vereadores que deixaram o PSDB na semana passada e devem integrar partidos da base aliada de Kassab.
Letargia. A pressa do prefeito tem explicação. A um ano e sete meses de deixar o governo, Kassab só conseguiu cumprir integralmente 15 das 223 propostas incluídas no Plano de Metas.

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