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quinta-feira, 16 de junho de 2011

PSD coleta nome até de morto e é acionado pelo DEM

Ex-partido de Kassab e PTB também pedem investigação sobre suposto uso da máquina da Prefeitura para abaixo-assinado
Julia Duailibi, Paulo Saldana e Rodrigo Burgarelli - O Estado de S.Paulo
O DEM e o PTB vão entrar nesta quinta-feira, 16, com representações no Ministério Público para que sejam investigadas irregularidades no recolhimento de assinaturas para a criação do PSD, o novo partido do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. O Estadorevelou na quarta-feira que funcionários da Prefeitura estariam coletando assinaturas. O novo partido já enfrenta investigação em Santa Catarina - lá, um chefe de cartório encontrou nomes de eleitores mortos nas assinaturas para o registro da legenda.
Ayrton Vignola/AE 03/02/2011
Ayrton Vignola/AE 03/02/2011
Prefeito foi citado por funcionária; em SC, Justiça identificou nomes de 4 mortos
Na quarta-feira, a reportagem mostrou o e-mail de uma funcionária pedindo que amigos assinassem as listas de registro. Na mensagem, a assessora dizia que recebeu "missão" de Kassab para que os "pobres mortais dependentes de cargos comissionados" coletassem assinaturas.
Para o secretário-geral do PTB nacional, deputado estadual Campos Machado (SP), o pedido mostra que há indícios de uso indevido de servidores e da máquina publica em favor de partido político, abuso de autoridade e abuso do poder econômico. "Não quero ser leviano e já condenar, mas a investigação tem de ser feita." Ele é aliado de longa data do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).
O presidente nacional do DEM, José Agripino (RN), também questionou a atuação de servidores. "Na hora em há que uso da máquina pública, com instrumentos não permitidos pela lei, coloca-se em xeque o registro de todos os partidos", disse ele. Agripino disse que não pretende criar uma guerra "DEM versus PSD", mas ressalta a posição da legenda. "Esperamos que outros partidos o façam."
O DEM, partido de Kassab até março, fará duas representações. No Ministério Público Estadual, pelo suposto uso de funcionários da Prefeitura de São Paulo em causa eleitoral, e, no âmbito eleitoral, no Ministério Público Federal, cujo questionamento vai abarcar o recolhimento de assinaturas em todo o País, além de São Paulo e Santa Catarina. Assim que receber as representações, a Procuradoria pretende iniciar a apuração para saber se houve crime eleitoral.
Mortos. Em Santa Catarina, a Procuradoria Regional Eleitoral já está investigando. A pedido da juíza Maria Luíza Fabris, o Cartório da 49.ª Zona Eleitoral fez um pente-fino numa lista de 230 assinaturas de três cidades para a criação do PSD. Do total, 140 delas não tiveram a veracidade confirmada. A pior situação foi a da cidade de São Lourenço do Oeste - lá, apenas 7 dos 130 eleitores foram certificados.
Além de quatro pessoas mortas cujos nomes constam na lista, técnicos do cartório descobriram pessoas que assinaram duas vezes. Segundo o relatório, as "flagrantes irregularidades" encontradas configuram, em tese, "crime de falsidade ideológica eleitoral". A Procuradoria Regional Eleitoral de Santa Catarina analisa abertura de inquérito. A Justiça Eleitoral também pediu à Polícia Federal que abrisse inquérito para apurar os indícios de fraude.

DO ESTADÃO.COM.BR

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Kassab dá ao PCdoB pasta especial da Copa

Mesmo sem decidir se muda ou não de partido, prefeito já se aproxima de legendas que apoiam Dilma de olho em composições para 2012 e 2014


Diego Zanchetta, de O Estado de S.Paulo
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), vai entregar ao PCdoB, aliado histórico do PT, a tarefa de organizar a Copa de 2014 na capital. No mesmo movimento, Kassab vai abrir espaço para acomodar mais duas legendas - PR e PDT -, ampliando não só sua base de governo como agregando possíveis aliados para as eleições de 2012 e 2014.
Até o fim de fevereiro, Kassab vai criar uma nova pasta, a Secretaria Especial da Copa, que será responsável por coordenar os projetos para a construção de um estádio em Itaquera, na zona leste, e de um centro de mídia para o Mundial. Na noite de terça-feira, o Diretório Municipal do PC do B aprovou a aliança com o prefeito. A decisão precisa do aval do Diretório Nacional, mas tanto Kassab quanto membros do partido em São Paulo dão o acordo como certo. "Eles (PC do B) têm quadros muito capacitados para assumir essa função. Ela (secretaria) vai concentrar tudo", disse o prefeito.
Na semana passada, Kassab havia convidado o partido a indicar um nome para a nova pasta, que terá sob sua responsabilidade cerca de R$ 1 bilhão em 2012. A mais cotada é Nádia Campeão, ex-secretária de Esportes na gestão Marta Suplicy (2001-2004) e candidata a vice na candidatura de Aloizio Mercadante (PT-SP) ao governo, no ano passado.
Além de contemplar o novo aliado, Kassab avalia que ter o PC do B na Prefeitura facilitará a liberação de verba federal para projetos da Copa, já que o partido manteve o Ministério dos Esportes no governo Dilma Rousseff. "A Copa tem de ser uma confluência de esforços", disse o vereador Jamil Murad (PC do B).
Eleições
Desde a eleição para a presidência da Câmara, em dezembro, Kassab tem se aproximado do PC do B e havia prometido uma secretaria ao partido. O movimento também vislumbra uma eventual composição para as eleições de 2012 - o prefeito não pode concorrer à reeleição - e 2014, principal projeto político de Kassab, seja qual for o partido ao qual esteja filiado.
Nesse sentido, o prefeito aproveitou para incorporar ao secretariado o PR e o PDT, legendas com as quais Kassab também cogita alianças nas próximas duas eleições. Ambas apoiam Dilma no âmbito federal.
O PR assumirá o lugar do PSDB na Secretaria de Esportes. Por sua vez, o PDT ocupará a Secretaria do Trabalho, que será desmembrada da atual pasta de Desenvolvimento Econômico.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Gilberto Kassab anuncia saída do DEM para o PMDB


Prefeito de São Paulo quer levar 70 prefeitos com ele para formar nova força política no estado

Gilberto Kassab
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), avisou a aliados que definiu sua ida para o PMDB e deu início às negociações para ampliar a participação da sigla no governo e formar uma frente ampla de deputados e prefeitos no Estado.

A movimentação de Kassab criará uma terceira força política em São Paulo, com potencial de romper a polarização entre PT e PSDB, surgida no ocaso do malufismo nas eleições majoritárias. Em conversas na última semana com aliados, o prefeito disse que vai aguardar a eleição do novo comando do DEM, em março, para anunciar a sua saída.

Kassab articula a ida dos 70 prefeitos paulistas do DEM para o PMDB, que governa 68 cidades. Criaria, assim, a segunda maior força partidária no Estado, ameaçando a hegemonia dos tucanos, que governam São Paulo desde 1995 e têm mais de 200 prefeituras. O “novo” PMDB paulista teria o dobro do tamanho do PTB e PT, que têm 63 e 65 prefeitos, respectivamente.

Entre os cotados para migrar para o PMDB com Kassab estão o prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos (PDT), que iniciou negociações ainda com Quércia, e a prefeita de Ribeirão Preto, Darcy Veras (DEM). O prefeito também ampliará a participação do PMDB no governo. A legenda, que hoje tem a vice-prefeitura e a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, com Alda Marco Antônio, pode ocupar mais duas pastas.

Apontado como candidato ao Palácio dos Bandeirantes em 2014, Kassab fechou, na semana passada, com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) os detalhes sobre a mudança para o PMDB paulista, esvaziado após a morte de Orestes Quércia. Sinalizou para a cúpula tucana que marchará com o PSDB. A movimentação é feita com o aval dos serristas, mas desperta desconfiança de aliados do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).
(Com Agência Estado)
Da VEJA

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