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sexta-feira, 4 de março de 2011

Netinho diz que pagou notas fiscais questionadas pela Câmara de SP

Legislativo municipal abriu procedimento para investigar suposto mau uso.
Vereador atribui denúncias à disputa em torno da Mesa Diretora.

Roney Domingos Do G1 SP

Netinho (Foto: Carolina Iskandarian/G1)Netinho questiona denúncias (Foto: Carolina
Iskandarian/G1)
Alvo de investigação da Corregedoria da Câmara Municipal de São Paulo, o vereador Netinho de Paula (PCdoB) disse nesta quinta-feira (3) ao G1 que as denúncias sobre o suposto uso de notas frias para comprovar gastos de gabinete se devem à sua decisão de sair candidato à Prefeitura de São Paulo em 2012 e a resquícios da disputa pela Mesa Diretora. Ele afirmou que pagou as notas fiscais questionadas e devolvidas pela Câmara, que, segundo ele, devem chegar a valores entre R$ 6 mil e R$ 7 mil. Netinho é primeiro secretário, cargo que conquistou ao apoiar o atual presidente do Legislativo, José Police Neto (PSDB), contra a vontade de lideranças  que integram a Corregedoria.
"Essa denúncia é porque eu fui o primeiro a me posicionar como candidato a prefeito e um resquício da disputa pela Mesa Diretora. Se você pegar essa nova abertura de investigação, a punição é eu sair da primeira secretaria e ficar suspenso de participar de comissões. É uma extensão da briga pela disputa da Mesa Diretora. É uma coisa infantil", afirmou.
O vereador afirmou que arcou com todas as notas questionadas pela Câmara. "As que tiveram problemas, eu arquei com os problemas, quando me disseram que o CNPJ não estava funcionando, ou que tal empresa está inativa. Então foram notas que eu recebi e que eu tive de arcar. Não foi o munícipe, não tem nada de errado." Netinho disse que essas notas "devem chegar a R$ 6 mil a R$ 7 mil".
O vereador disse ainda que agiu estritamente dentro das regras estipuladas pela Câmara, as mesmas a que estão sujeitas todos os demais vereadores. Por isso, pediu a verificação das contas de todos os que tiveram notas devolvidas.
"Não há dubiedade. Não fiz nada que a Câmara não aprove. Se existe alguma coisa irregular, a Câmara deixou de pagar. As notas que ela pagou é porque ela investigou e disse que foi tudo certo, não tinha problema nenhum. Eu agi de acordo com o regulamento da Casa, como todos os vereadores, tanto que pedi procedimento de todos os vereadores que tiveram notas devolvidas. Não fui eu que inventei a regra", disse Netinho.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

'Eu não sou bandido', diz vereador de SP Netinho de Paula

DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO


Em discurso no plenário da Câmara Municipal, o vereador Netinho de Paula (PCdoB) disse nesta quinta-feira que não é "bandido" e que será prefeito de São Paulo "quer queiram, quer não queiram".

"Eu não sou bandido. Eu vou ser prefeito dessa cidade, quer queiram, quer não queiram", afirmou.

Netinho apresentou aos colegas defesa sobre reportagem da Folha que revelou que ele usou empresas com endereços fantasmas para justificar gastos de seu gabinete.

Silva Junior-5.out.10/Folhapress
Vereador Netinho de Paula durante coletiva em seu gabinete na Câmara; promotoria investiga uso de notas frias
Vereador Netinho de Paula (PCdoB) durante coletiva em seu gabinete; Promotoria investiga uso de notas frias

Ele pretende disputar a sucessão do prefeito Gilberto Kassab (DEM) em 2012.

Depois de afirmar que será prefeito, Netinho mudou o tom e disse que será "candidato" ao cargo.

Aos vereadores, ele repetiu o argumento de que recibos de duas das empresas empresas citadas na reportagem não foram reembolsados porque a Câmara identificou as irregularidades.

"Se a empresa mudou de endereço, se não mudou, eles tem que verificar", disse.
As notas fiscais apresentadas por Netinho à Câmara são objeto de investigação no Ministério Público. A Promotoria apura se ele realmente aplicou a verba indenizatória em despesas ligadas ao mandato parlamentar.

À Folha o promotor que conduz o caso, Marcelo Daneluzzi, disse que solicitou à Câmara Municipal um levantamento de todos os reembolsos feitos a Netinho.

INVESTIGAÇÃO

Hoje Daneluzzi ouviu um representante da VNS, um dos alvos da investigação. Segundo ele, em depoimento, o representante da empresa disse ter firmado um contrato de locação de equipamentos com o gabinete de Netinho por 16 meses.

De acordo com o relato, teriam sido alugados quatro computadores, duas impressoras, um retroprojetor e uma tela para projeção por R$ 70 mil.

Daneluzzi espera uma cópia do contrato. Questionado sobre a investigação, disse que "foge da normalidade que o vereador tenha contratado quatro empresas sendo que todas elas não estão estabelecidas no local indicado pelo contrato social".

Da Folha.com

Enquanto isso no Twitter:




quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

NETINHO DE PAULA EXPLICA DENÚNCIAS DE EMISSÃO DE NOTA FISCAL

Juvenal Pereira
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Netinho de Paula refuta as acusações contra o seu mandato 

Nesta quinta-feira (17/02) o vereador Netinho de Paula (PC do B) discursou no Plenário 1º de Maio da Câmara Municipal, durante o Grande Expediente da sessão ordinária, e se defendeu das denúncias a respeito de emissão de notas fiscais de seu mandato. 

O parlamentar apresentou suas justificativas, explicou o processo de emissão de nota e como é feito o pagamento pela Câmara. “Se necessito, por exemplo, de mais um computador, escolho o melhor preço, as melhores condições e o melhor equipamento, depois a empresa vem e presta o serviço. Feito isso, pagamos o valor correspondente e esta empresa me emite uma nota. Quando tudo já está funcionando mandamos esta nota para a Câmara, que avalia se paga ou não este reembolso”, disse Netinho. 

No discurso o vereador ressaltou que por duas vezes o pagamento foi negado pela Casa. Ele comentou ainda o trabalho feito pelo Legislativo para o pagamento das notas emitidas. “Se a empresa emitiu a nota com algum erro, se faltou alguma informação necessária para o Legislativo, a Câmara, que tem um departamento muito competente para isso não me repassa valor e arcamos com este pagamento. Isso não significa que você está pegando nota no mercado e trazendo para a Câmara para receber. Cabe a empresa emitir corretamente os dados e informações necessárias pelo serviço.” 

Ele ainda citou as empresas relatadas nas reportagens dos jornais e explicou os serviços que foram realizados em seu gabinete. A empresa Paulo Sérgio Rodrigues fez boletim de mandato no final de 2010; a PRS Informática construiu nova identidade visual do site do parlamentar; a Mineral Comunicação prestou serviços de assessoria de imprensa; e a Bruno Teixeira de Oliveira Lourenço alugou equipamentos de informática, segundo Netinho.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Netinho de Paula usa empresas fantasmas para justificar gastos

O vereador Netinho de Paula (PC do B-SP) usou notas fiscais de empresas com endereços fantasmas para justificar os gastos de seu gabinete na Câmara Municipal. A informação é da reportagem de Daniela Lima publicada na edição desta terça-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Em uma das empresas citadas em sua prestação de contas, a "Paulo Sérgio Rodrigues de Souza EPP", a Folha encontrou uma creche. Além dessa empresa, outras quatro listadas pelo parlamentar estão sob a mira do Ministério Público, que investiga o caso.

Um vereador paulistano pode gastar até R$ 184.725 anuais em despesas do mandato. Ele paga as contas, e é reembolsado pelo Legislativo mediante nota fiscal. No ano passado, Netinho --que tem planos de disputar a Prefeitura de São Paulo em 2012-- utilizou R$ 147.009.
Silva Junior-05.out.2010/Folhapress
Vereador Netinho de Paula durante coletiva em seu gabinete na Câmara; promotoria investiga uso de notas frias
Vereador Netinho de Paula durante coletiva em seu gabinete na Câmara; promotoria investiga uso de notas frias

OUTRO LADO

Procurado pela Folha, o vereador Netinho de Paula (PC do B-SP) afirmou que "sempre atendeu às exigências da Câmara na utilização" da verba indenizatória.

"Sou, por princípio, contrário a qualquer uso indevido do dinheiro público. Acho fundamental que existam órgãos de fiscalização e investigação e defendo que todas as denúncias de mau uso de verbas públicas sejam apuradas", afirmou, em nota.

A reportagem questionou quem checava a procedência das empresas contratadas pelo vereador, mas não obteve resposta. Netinho disse, no entanto, que apoia a atuação do Ministério Público.

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