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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Cai portaria que manda subprefeito de São Paulo andar 5 km


EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO

Nos últimos dois anos, os subprefeitos tinham uma missão diária: percorrer, com suas equipes, cinco quilômetros de ruas em suas áreas, anotar problemas, como árvore caída e boca de lobo entupida, e mandar resolvê-los.

Era norma oficial, com portaria publicada no "Diário Oficial" da cidade e tudo.

Para comprovar o cumprimento da regra, eles tinham de publicar no site da subprefeitura relatórios semanais sobre as ruas percorridas, os problemas encontrados e as soluções adotadas.

"Essa rigidez da norma fixa e burocrática lembra a disciplina militar", diz Fernando Azevedo, cientista político ligado à UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).

Não é à toa: na maior parte dos últimos dois anos, 30 dos 31 subprefeitos paulistanos eram coronéis aposentados da Polícia Militar.

Reprodução



Uma das primeiras medidas de Fernando Haddad (PT) na prefeitura foi exonerar os militares. Ontem, foi-se embora o último resquício deles: subprefeitos não precisam mais percorrer os cinco quilômetros diários.

Portaria do secretário das Subprefeituras, Chico Macena, revogou o ato. Segundo a prefeitura, não há necessidade de regulamentar atividades de vistoria porque isso já faz parte da atribuições do subprefeito. E eles continuam obrigados a fazer vistorias e dar publicidade a isso.

Azevedo diz que a revogação da portaria não acarreta prejuízo à cidade, mas é preciso acompanhar as subprefeituras para saber se os problemas serão resolvidos. Para ele, a promessa de Haddad de dar mais autonomia às subprefeituras é positiva.

Matéria publicada originalmente na Folha de S.Paulo

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Novo governo negociará 1.400 cargos nos bairros

Vereador petista assume Secretaria das Subprefeituras com missão de tirar coronéis e contemplar políticos, mas evitando escândalos

Adriana Ferraz e Diego Zanchetta - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Após cinco anos sob comando de coronéis da reserva da Polícia Militar, as subprefeituras paulistanas voltarão a ser comandadas por aliados políticos a partir de janeiro. O prefeito eleito Fernando Haddad (PT) vai aceitar indicações de vereadores com forte base regional e bom trânsito com movimentos sociais, desde que o escolhido seja "ficha-limpa". Também se estuda a criação de uma 32.ª subprefeitura, em Sapopemba.
Quem vai ajudar Haddad a fazer a composição dos cerca de 1.400 cargos comissionados das antigas administrações regionais é o vereador e ex-presidente da CET Chico Macena, de 47 anos, futuro secretário de Coordenação das Subprefeituras. Além dele, devem ser anunciados hoje outros seis secretários para compor o futuro governo. Na lista, há duas representantes do PMDB: Luciana Temer e Mariane Pinotti (veja abaixo).
Pressionado principalmente por petistas que querem saber como será a composição das subprefeituras com a saída dos militares, Haddad já avisou que as indicações passarão por um pente-fino. O objetivo é evitar que os governos locais voltem a ser focos de escândalos de corrupção ou se transformem em escritórios políticos de vereadores, como já ocorreu.
Nos quatro anos do governo Marta Suplicy (2001-2004), por exemplo, o loteamento de subprefeituras ajudou a prefeita a ter maioria na Câmara Municipal. Subprefeituras eram comandadas por vereadores que indicavam apoiadores para administrarem clubes municipais e parques e fiscalizarem o comércio.
Para manter o apoio e também o controle da gestão, Haddad planeja aumentar a participação da sociedade. A ideia é instalar conselhos consultivos em cada regional, com integrantes pagos e eleitos pela população. Entre as principais funções estará a fiscalização dos chefes, além da apresentação das demandas locais.
"O prefeito (eleito) mostrou que está disposto a chamar qualquer pessoa que queira ajudar a governar, independentemente da posição partidária", afirmou o vereador Ítalo Cardoso (PT), primeiro-secretário da Câmara. Ele não conseguiu se reeleger, mas deve ganhar uma subprefeitura. Zelão, que também não conseguiu outro mandato, apesar de ter sido o candidato mais votado em Guaianases, na zona leste, também está na fila.
Figurões. Até quem apoiou José Serra (PSDB) nas eleições será consultado para a escolha dos subprefeitos – caso de alguns pesos pesados da política da zona sul, como Goulart (PSD), Milton Leite (DEM) e Antonio Carlos Rodrigues (PR).
"Era natural a saída dos coronéis. Agora, vai haver uma composição como houve com as secretarias", defende Paulo Fiorilo (PT), cotado para ser líder do novo governo no Legislativo. Arselino Tatto segue a mesma linha. "Um governo de coalizão significa que vários partidos vão participar. Agora, é o prefeito que tem a liberdade de escolher."
Mas a futura divisão não é unânime. A oposição ao PT promete protestar. Para o vereador Gilberto Natalini (PV), será "a volta da farra do boi". Já o líder do PSDB, Floriano Pesaro, classificou a forma de indicações como lamentável. "Com os coronéis não há o tal do jeitinho, é uma administração que respeita a lei ao pé da letra."
Matéria publicada originalmente no Estadão.com.br

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Uma noite no velório do cemitério da Vila Nova Cachoeirinha

A perda de um ente querido sempre nos traz muita tristeza, apesar de conhecermos nosso destino quando chega a hora é difícil aceitar, é uma dor que só o tempo é capaz de curar.

Na noite de segunda-feira (12/11) passei por esta triste experiência com o falecimento de minha sogra, após uma luta de mais de dois anos pela vida foi vencida pelo destino, é com muita tristeza que relato aqui a situação vergonhosa e constrangedora que somos obrigados a nos submeter numa hora triste como esta.

Ao chegar ao velório nossa primeira abordagem é por flanelinhas que agem a vontade nas imediações, jovens sem o mínimo respeito pelos visitantes que com discussões e palavras de baixo calão entre eles tentam intimidar quem por ali  chega com a finalidade de conseguir uma "moedinha" como dizem.

Encontrei na entrada principal um grupo de cães circulando entre as pessoas, contei pelo menos uma meia duzia deles. Provavelmente abandonados por irresponsáveis e com a negligência do Centro de Controle de  Zoonoses moram por ali disputando sobras de alimentos que os mantém.

Cães dormem na entrada do velório no cemitério de Vila Nova Cachoeirinha

Continue lendo no blog Vila Nova Cachoeirinha - Urgente

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